Ifal Maceió vence Campeonato de Sumô-robô

A equipe Malware, do Ifal Campus Maceió, foi a vencedora do "Campeonato de Robótica Sumô-robô e Seguidor de Linha", competição que envolveu equipes de escolas públicas e particulares de todo o Estado nas categorias 500g, 1kg, 3kg e seguidor de linha. A equipe formada pelos alunos do 2º ano do curso de Eletrônica João Pedro Alves, Cleilson Gomes da Silva, Gabriel Geraldo Costa, Mateus Marinho Santos e Igor Dassaev Lins Soares venceu 25 das 28 lutas das quais participaram com o robô Striker Wolf, permanecendo quase invictos durante todo o campeonato. Os estudantes foram campeões na categoria Sumô Robô de 500g, vencendo as quatro etapas do torneio, que na reta final reuniu competidores dos colégios Contato, Intensivo, Rosa Mística, Maria Montessori,  Contato, Sesi/Senai e Saint Germain.

O desafio dos alunos inicia na construção do robô, processo que reúne conhecimentos de robótica, programação Arduíno, design, eletrônica, eletricidade, mecatrônica e montagem de circuitos. A confecção foi orientada pelos professores do curso de Eletrônica, Gregor Gama e Alberto Jorge.

Após a construção, a equipe venceu o desafio de controlar o robozinho Striker Wolf, ao detectar e empurrar para fora de uma arena de sumô (Dojô) o robô da equipe adversária em cada uma das etapas do torno de sumô robô. Cada etapa da “luta” foi composta por três rounds de um minuto cada, em dojô de 77 cm, o espaço delimitado para o combate entre os robôs. Ao tirar o oponente da arena, a equipe vencedora pontua na disputa. O Ifal Maceió teve a maior pontuação durante todo o  torneio, vencendo uma competição que envolveu 27 equipes de oito colégios alagoanos.

Striker Wolf é um “robô esperto”, construído dentro dos padrões internacionais recomendados para a disputa: é composto por uma placa de alumínio , revestimento em MDF, baterias, sensores sharp, que funcionam como os “olhos” do robô, e um pequeno motor associado a placas de circuito. O robôzinho pesa cerca de 500 gramas e tem uma inteligência capaz de tirar o adversário da arena de combate devido a tecnologia do microcontrolador Arduíno, que armazena informações, transmitidas para o motor por meio de uma peça chamada Ponte H, fazendo o robô movimentar-se de forma autônoma. O mecanismo é alimentado por três pilhas AA recarregáveis.

O aprendizado em robótica e mecatrônica continua nos próximos torneios: já está em construção o robô Tiger, que tem o mesmo mecanismo do Striker Wolf, porém com peças mais resistentes. Os alunos revelam que a participação em competições de sumô robô incentiva o aprendizado de forma dinâmica e divertida, ao mesmo tempo em que estimula a criatividade para a criação e uso de novas tecnologias na área de robótica.