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Exposição "360º" apresenta obras de Eduardo Bastos no complexo cultural Teatro Deodoro

publicado: 23/05/2019 10h59, última modificação: 23/05/2019 12h00
Exibir carrossel de imagens Esquina na Rua da Alegria com a Rua do Livramento, no Centro de Maceió.

Esquina na Rua da Alegria com a Rua do Livramento, no Centro de Maceió.

Estreia nesta quinta-feira e permanece em cartaz até o dia 21 de junho a exposição “360º”, com aquarelas do arquiteto, artista plástico e professor do Ifal Eduardo Bastos. A exposição traz obras que relatam cenas da cidade de Maceió: paisagens urbanas, seu patrimônio arquitetônico, lugares históricos, imagens da periferia, além de imagens de pessoas nas ruas (retratadas pelo artista em uma série denominada por Bastos de “Os Invisíveis”), de personalidades como o Papa Francisco e o músico Nelson da Rabeca e de referências à cultura popular de Alagoas.  A curadoria da exposição é da professora Socorrinho Lamenha.

As aquarelas estarão expostas na galeria do Complexo Cultural Teatro Deodoro, no centro de Maceió. A visitação é gratuita e  aberta de segunda-feira a sábado, das 8 às 18 horas.  Às quartas-feiras, o horário de visitação se estende até as 20 horas. E aos domingos e feriados, a exposição é aberta ao público das 14 às 17 horas.

Eduardo Bastos é professor de quatro disciplinas de Desenho no curso superior de Design de Interiores, do Campus Maceió. O artista relata que a exposição "360º"  é uma forma de expressar amor pela cidade de Maceió, de dar visibilidade a pessoas que são "invisíveis" ao terem seus direitos negados, de chamar a atenção para os problemas e, também, de "destacar as belezas de nossa terra". “Eu busco referências na Maceió da minha infância e adolescência, uma cidade linda e de que guardo boas recordações. Era mais limpa, mais arborizada, o seu patrimônio arquitetônico preservado, enfim, sinto saudades dessa cidade, mas nunca deixei de amá-la. Acho que sou um cronista urbano, me expresso através de traços e cores, busco a representação da cidade, sua gente… Daquilo que me emociona ou me incomoda”, revela.

O artista conta que o desenho é uma atividade constante em sua vida e um talento desperto desde sua infância. “Desenho desde que me entendo de gente, como toda criança que antes mesmo de aprender a falar, já começa a fazer garatujas, principalmente no chão e nas paredes de casa”, relata o artista. “Muitas crianças param de desenhar no meio do caminho, talvez pela falta de estímulos ou simplesmente perdem o interesse. No meu caso, foi minha mãe quem me incentivou, guardava sempre tudo o que eu fazia, e escrevia com carinho algo sobre meus desenhos. Foi o desenho que me levou ao curso de Arquitetura, onde consegui aprimorar aquilo que fazia de maneira intuitiva, sem regras. Depois fui fazer cursos, me aperfeiçoar e cada vez mais me sinto atraído por essa prática”, destaca.

O professor do Ifal estimula a criatividade e a concentração dos alunos em suas aulas e costuma dizer que o desenho é uma forma de terapia ou meditação. “Você entra no estado de 'flow' e muitas vezes perde a noção de tempo e espaço”, avalia. Eduardo ingressou no Instituto em 2012, na Coordenação de Design, e costuma utilizar a técnica aquarela para retratar pessoas, situações e espaços diversos.