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Estudante do Ifal é candidato à Olimpíada Internacional de Linguística
Foi “desvendando” o mundo das línguas de matriz africana e utilizando partes do conhecimento obtido em pesquisas de Filosofia Social que o estudante do curso técnico de Química do Ifal Campus Maceió Melksedek Ismael Gomes Santos foi classificado em todas as fases da Olimpíada Brasileira de Linguística (OBL) - Edição Kubata, obtendo a 49ª maior nota do Brasil e a 2ª maior nota do Estado de Alagoas na prova final. O estudante recebeu a "insígnia de papiro" (um certificado especial que atesta a participação na Olimpíada) e foi classificado para participação na chamada Escola Linguística de Outono, evento de formação em linguística do qual participam os primeiros colocados nas fases anteriores na Olimpíada.
É da Escola Linguística de Outono que sairão os alunos selecionados para representar o Brasil na Olimpíada Internacional de Linguística. Geralmente acontece no meio do primeiro semestre de cada ano e tem a duração de uma semana. O evento compreende palestras e atividades que valem pontos, minicurso preparatório com professores da equipe organizadora da Olimpíada Brasileira de Linguística e neste ano acontece em formato online.
A OLIMPÍADA
A Olimpíada Brasileira de Linguística acontece desde 2011, instigando seus participantes a ampliar suas habilidades lógico-analíticas, sua intuição linguística, e sua visão sobre os povos do mundo, a partir de uma abordagem interdisciplinar. Com a experiência das edições anteriores, a olimpíada firmou-se como um instrumento de imersão multicultural, trazendo à luz diversos temas do mundo das línguas, da linguagem, dos códigos e da cognição humana.
Neste ano, a Olimpíada trouxe o tema “Kubata”, um berço linguístico da África. Melksedek relata que, ao participar das primeiras fases da olimpíada, não teve uma preparação tão focada, quanto nas fases posteriores em que foram cobrados temas mais específicos relacionados ao tema abordado. “A fase final é mais rigorosa, neste ano tratou de línguas de matriz africana, e foi uma experiência muito enriquecedora. Além de pesquisar sobre o tema, creio que minha experiência como bolsista de iniciação científica (PIBIC) na área de ciências humanas, contribuiu para o êxito na olimpíada, já que tratar de linguística é também abordar questões sociais”, destaca o estudante, candidato à Olimpíada Internacional.