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Encerramento de Festival Fátima Menezes é marcado por espetáculos musicais do Ifal Maceió
A música: que une pessoas, liberta a criatividade e faz o coração vibrar. Foi neste clima que artistas do projeto de extensão ArtIfal do campus Maceió levaram ao palco do auditório do campus Piranhas apresentações musicais que emocionaram a plateia no encerramento do Festival de Artes Fátima Menezes. O último dia do evento foi marcado pelos espetáculos da Camerata Jovem, Coro Jovem, projeto RW Singular e Grupo de Iniciação ao Violão.
Regida pelo maestro Almir Medeiros, a Camerata Jovem do Ifal Maceió, existente desde 2011 e hoje composta por mais de trinta músicos de variados naipes, da comunidade acadêmica e comunidade externa, fechou a programação do Festival com um repertório que incluiu medley de Luiz Gonzaga, temas cinematográficos como os do filme Piratas do Caribe e do musical O Fantasma da Ópera e alguns hits da MPB e da música pop.
O maestro parabenizou os integrantes da camerata pelo empenho e dedicação que tiveram desde os ensaios e a organização do Festival pela qualidade do evento. “Sem arte, a educação jamais seria possível. A música é um meio de educar, humanizar as pessoas, abre horizontes para os nossos alunos, e eventos como este festival nos dão a oportunidade e a dimensão sobre quantas coisas boas são produzidas em nosso Instituto“, avaliou Almir.
A noite de encerramento também foi marcada pela apresentação do Coro Jovem, que levou ao palco música brasileira, dança, teatralização e bastante interação com a plateia, de uma forma irreverente e sob o comando do maestro André Sousa, que destacou a arte como elemento de resistência e liberdade criativa, indispensável para a formação dos alunos. Também do ArtIfal do campus Maceió, o duo de canto RW Singular e o projeto de iniciação ao violão também se apresentaram no último dia do Festival.
Formação Integral
“Nada disso existiria se não houvesse o amor a arte“. A fala é do presidente da comissão central do festival, professor Sérgio Teixeira, que defendeu a possibilidade de um evento ainda maior, com interação não somente entre alunos e servidores do Ifal, mas a comunidade externa. “Essa integração entre alunos de diferentes campi é riquíssima. Não há estudante que vá esquecer esse momento, o que cada um trouxe aqui e preparou para vocês. Mas para apresentações do nível que vimos aqui, este auditório deveria estar muito mais cheio! As pessoas precisam conhecer os nossos alunos e artistas, ver o quanto de cultura o Ifal produz e leva para a comunidade“.
O pró-reitor de extensão Gilberto da Cruz Neto parabenizou o campus Piranhas pela logística e organização do festival e falou sobre a importância da formação cultural, para além do ensino técnico. “Foi muito trabalho preparar um evento como este, mas quando vemos os talentos de cada campus apresentados aqui, percebemos o quanto o Ifal é brilhante no que faz e o quanto tudo isso é gratificante. Não nos preocupamos apenas com a formação técnica. Nossa instituição é viva porque tem arte e cultura e isso nos torna cidadãos melhores“, avaliou o pró-reitor.