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Semagrobio movimenta Campus Batalha com debate sobre segurança alimentar

publicado: 21/10/2022 18h38, última modificação: 27/10/2022 11h57
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  • Semagrobio movimenta Campus Batalha
  • "> A professora da Ufal, Tatiane Balliano, fez palestra sobre o Tratamento à base de barbantimao para lesões de colo de útero
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  • "> Minicursos que abordam sobre produção agroindustrial e processos biotecnológicos
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  • Queijo coalho condimentado foto Rayssa Moreira.jpg
  • Queijo coalho condimentado com pimenta de cheiro foto Rayssa Moreira.jpg
  • Queijo coalha condimentado com pimenta de cheiro foto Rayssa Moreira.jpg
  • Prensagem do queijo foto Rayssa Moreira.jpg
  • Lailla Thaline foto Rayssa Moreira.jpg

Por Mírian Félix (estagiária de jornalismo)*

Com o tema “Soberania Alimentar: do Campo à Mesa”, teve início na quinta-feira (20/10) no Campus Ifal Batalha, a  SEMAGROBIO, evento que reúne pela terceira vez a 7ª Semana de Agroindústria e 3ª Semana de Biotecnologia. A programação, que vai até o sábado (22), tem a participação de diversos convidados especialistas atuando em palestras, visitas e minicursos que abordam sobre produção agroindustrial e processos biotecnológicos.

Oficializada pelo diretor geral do Campus Batalha, Marcos Serafim, a abertura do evento contou com a performance artísticas e musicais de alunos.

A professora da Ufal, Tatiane Balliano, fez palestra sobre o Tratamento à base de barbantimao para lesões de colo de úteroAinda na parte da manhã foram realizadas as palestras iniciais. Dentre os palestrantes, a professora da Universidade Federal de Alagoas Tatiane Balliano explanou sobre o Tratamento à base de barbatimão para lesões de colo de útero: desenvolvimento tecnológico(estudo de fase 1 e 2). 

Tatiana Balliano conta como ficou satisfeita com a participação dos alunos do Ifal Batalha. “Eu nunca tinha participado na verdade de um evento como este com uma quantidade de estudantes tão elevada e tão ativos. Todos eles fizeram perguntas, em geral. A gente apresenta palestras em eventos maiores, nacionais, e nem a participação dos  pesquisadores é tão efetiva quanto a dos estudantes. Fiquei muito satisfeita com o resultado!”, comentou a professora.

Sob a atenção da plateia repleta de discentes, a Tatiana falou sobre as duas fases da pesquisa que está desenvolvendo e que tem proporcionado o registro de várias patentes, tanto em relação ao medicamento à base de barbatimão, quanto a equipamentos utilizados no processo de coleta de material para análise e aplicação e remoção do produto. A apresentação demonstrou a primeira fase, já concluída, e parte da segunda fase, que ainda está em andamento, sobre o uso do barbatimão para combater as lesões de colo de útero.

Prensagem do queijo foto Rayssa Moreira.jpgNo período da tarde, houve a realização de minicursos, como o ministrado pela egressa do campus Batalha Lailla Thaline, sobre a produção de queijo coalho condimentado com pimenta de cheiro. Lailla conta que fez parte da primeira turma do curso de Agroindústria do Campus Batalha, em 2015. Natural de São José da Tapera, ela relata que durante o período do curso procurou se envolver em todos os projetos de pesquisa e extensão dos quais pudesse participar. Atualmente, está concluindo o superior de Laticínios pelo Campus Ifal Satuba, curso do qual é presidente do Centro Acadêmico. Ela tem planos de voltar ao Ifal como professora, já que almeja uma vaga de mestrado na Universidade Federal de Viçosa, em Minas Gerais. 

“Pretendo entrar no Mestrado de Ciência e Tecnologia de Alimentos, um mestrado na área de alimentos. É um grande sonho que veio da inspiração das professoras que tive no Ifal, de ser e ter um pouquinho delas. Poder voltar, e quem sabe como professora, e fazer parte da equipe profissional do Campus Batalha”, comentou Lailla. 

O minicurso tratou do processo de produção do queijo coalho, produto típico da região da bacia leiteira alagoana - da qual o município de Batalha faz parte -, com a inserção de outro produto comum do sertão nordestino, a pimenta de cheiro.

Os discentes que participaram do minicurso ficaram bastante interessados e acompanharam os ensinamentos com atenção e cooperação. Como Laila Medeiros, estudante de agroindústria, que explica a pertinência do minicurso para seu desenvolvimento acadêmico: 

Lailla Thaline foto Rayssa Moreira.jpg“Participo de um projeto de extensão que visa capacitar produtoras rurais para que elas aprendam a produzir outros derivados lácteos como queijo, manteiga, alguns bolos e etc. E como essa é uma palestra de queijo coalho condimentado, vai ajudar para que eu possa ensinar a elas também.Por exemplo, a gente faz queijo coalho trufado, mesclado, bebidas lácteas do soro do leite. Então, eu acho que essa palestra vai ajudar bastante nisso ”, disse.

Lailla Thaline ainda reforçou sobre a relevância da SEMAGROBIO para a prática letiva.

“É sempre uma honra fazer parte dos eventos que a gente viu sendo criados aqui dentro do curso. Os primeiros eventos foram com a nossa turma. A Semagrobio é de extrema importância para o engajamento dos alunos, é uma parte prática dos cursos de Agroindústria e de Biotecnologia. Então a gente tem uma vivência na realidade do que é um pouquinho a área de alimentos e é nessa experiência que a gente vai se descobrindo, a gente vai descobrindo se tem afinidade com o curso. É importante para agregar valor ao curso, para agregar conhecimento aos alunos com as palestras e com a parte dos minicursos, e é a forma de os alunos fazerem contato maior com professores e com pessoas de fora do Ifal .”, explicou Lailla.

Alunos conhecem novas instalações de fábrica de  derivados do leiteAlém de palestras, a Semagrobio é marcada por visitas técnicas a indústrias e locais de campos de atuação dos profissionais de Agroindústria e Biotecnologia, como foi o caso da visita guiada à Cooperativa de Produção Leiteira de Alagoas (CPLA), promovida pela professora Patrícia Érika Fernandes. A docente ressaltou que atividades como essas acontecem ao longo do ano, como parte das disciplinas na unidade, mas o evento dá oportunidade para que alunos de quaisquer turmas possam ter acesso a elas, ainda que não tenham feito as aulas específicas para isso.

“Essa visita é extremamente importante, porque o aluno consegue observar na prática o que eles aprendem na teoria. Então aqui eles podem ver toda a instalação, todos os processos e o que acontece no dia a dia de uma fábrica”, comentou a professora.

Para o diretor da unidade, Marcos Serafim, o evento é também uma forma de aproximar alunos e professores dos dois cursos existentes com a sociedade alagoana.Para o diretor da unidade, Marcos Serafim, o evento é também uma forma de aproximar alunos e professores dos dois cursos existentes com a sociedade alagoana.

“Nós temos uma tradição de bons eventos. A importância deste aqui é uma sequência de itens: não se trata apenas de um evento, o nosso propósito é que cada ação tenha um fim pedagógico, de ensino, envolvendo professor, conhecimento e aluno. Nessa interação, queremos gerar um produto educativo. Se conseguirmos atingir esse propósito, então vamos ter conseguido juntar saberes, esforços e conhecimentos de forma conectada”, observou o gestor.

* Sob a supervisão de Bruno Andrade