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Projeto do Campus Batalha promove prática circense
A Arte da Ginástica Circense no Ifal práticas em oficinas
Mírian Félix, estagiária de Jornalismo
Respeitável público, o Instituto Federal de Alagoas Campus (Ifal) tem a honra de apresentar o projeto de extensão “A Arte da Ginástica Circense no Ifal”. Coordenado pela professora de Educação Física Petra Schnneider, o projeto tem o objetivo de criar oficinas de prática circense com malabarismo (com lençóis, bolas, aros e caixas) e equilibrismo (com perna de pau e composição de pirâmides humanas).
Também são prduzidos equipamentos a partir de material reciclado, para execução do malabarismo e do equilibrismo, tudo com a intenção de fomentar a promoção artística, para que a comunidade acadêmica possa ter conhecimento sobre a arte circense.
As atividades são promovidas em dois planos, primeiro há oficinas realizadas no Campus Batalha, posteriormente, são reproduzidas na escola municipal parceira do projeto.
“Reconhecemos que podemos socialmente impactar os sujeitos através das ações de extensão, as quais proporcionaremos a apreensão de um conhecimento que pode ser ensinado nas escolas, possibilitando novas referências do conhecimento humano para que crianças e jovens possam praticá-las e desenvolver outras dimensões humanas como o ritmo, a estética, a criatividade, a ludicidade, a cooperação e principalmente a expressão artística, participando enquanto sujeito histórico consciente da preservação desta modalidade milenar”, explicou Petra Schnneider, docente da unidade.
Idealização do projeto
Quando idealizou o projeto, a professora Petra quis dar continuidade a uma proposta criada nos tempos de sua graduação e especialização, quando era aluna da professora Dra. Joelma Albuquerque. Logo depois, a iniciativa fez parte da disciplina de Metodologia do Ensino da Ginástica Geral, no período em que Petra lecionava na Universidade Federal de Alagoas, Campus Arapiraca.
Quando começou a atuar no Ifal, Petra então viu a possibilidade de aplicar as mesmas práticas no Campus Batalha, assim que se tornou professora substituta. Assim, após aprovação no edital da Pró-reitoria de Extensão (Proex) e da seleção dos discentes que iriam colaborar, ela implementou o programa para o ensino de técnicas circenses e a produção de equipamento auxiliar nessas atividades, a partir de material de reciclagem.
Fazem parte do projeto as alunas Alycia Paola de Lima (bolsista) e Raysa Maria de Lima (voluntária), do curso de Agroindústria; além de Klésia da Silva Gomes (voluntária) e Fernando José Silva de Jesus (bolsista), do curso de Biotecnologia.
Klésia, comentou sobre sua atuação: “Todo o projeto é de uma experiência marcante, nunca tinha visto esse assunto na escola e só podia ver tais apresentações em circos, por exemplo; e entender uma parte que seja de como eles elaboram é muito interessante”, comentou.
Já Alycia fala da vivência que teve até agora no projeto. A aluna conta que sequer tinha conhecimento da existência da arte do circo. “Como eu não sabia nem que existia arte circense e vê-la não só como uma brincadeira, porque as pessoas não valorizam muito o circo. Quero que eles tenham outra forma de ver a arte circense. Tenho aprendido muito com esse projeto!”, comentou Alycia.
Outro bolsista, Fernando José, disse que tem sido uma experiência enriquecedora para ele, e que se empolga em poder ensinar, e ver o que está instruindo sendo reproduzido como aprendizado.
“A arte do circo contribui para criatividade, para o conhecimento e também para o aprendizado, porque a gente fazia movimentos circenses e mostrava para eles, e no final da demonstração eles criavam da mente deles outros ritmos circenses. Eu vi que eles se alegraram, eu amei! Foi a experiência mais marcante pra mim”, relatou Fernando.
As oficinas ocorrem todas as sextas-feiras, das 13:30h às 15h, com alunos do 6º ao 9º ano na Escola Municipal de Ensino Fundamental Edite Macario de Melo, que fica a cerca de 700 metros do Campus Batalha.
Atualmente, o projeto está na etapa de vivência com malabares. Como é professora substituta, o contrato de Petra em breve se encerrará, contudo ela diz que deseja continuar com o projeto: “Pretendo, mesmo que não vinculada, contribuir como colaboradora com a instituição! Aqui encontrei possibilidades de transmitir às novas gerações o conhecimento construído pela humanidade”.