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Ketchup à base de beterraba é a nova patente depositada por docente do Ifal Batalha

É o segundo produto depositado por Danielle Martins, em parceria com docentes do IFRN

publicado: 10/03/2022 11h07, última modificação: 10/03/2022 11h28

Na última semana de fevereiro, o Instituto Federal de Alagoas (Ifal) recebeu a informação de mais um depósito de patente no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi). Desta vez, a professora do Campus Batalha, Danielle Martins, em conjunto com os pesquisadores Elisabete Piancó de Sousa e Emanuel Neto Alves, ambos do Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), desenvolveu um tipo de ketchup feito à base de beterraba.

A fórmula foi pensada a partir da combinação de polpa de tomate e beterraba. Segundo Danielle, a ideia surgiu de uma demanda familiar, já que seu filho gostava muito do molho. Foi daí que ela viabilizou a realização de um ketchup que agregasse valor e modificasse as características sensoriais e nutricionais do produto original.Amostras com colorações diferentes, devido às concentrações de tomate polpa de beterraba.jpeg

Ele foi desenvolvido no laboratório de processamento do Campus Batalha, no entanto, as análises químicas foram realizadas em parceria com professores do IFRN, Campus Pau dos Ferros. De acordo com Danielle, o resultado do experimento foi um molho com alta qualidade e sabor diferenciado.

“A beterraba é nutritiva, possui antioxidantes e vitaminas, e coloração atraente, mas não é comumente beneficiada pela indústria; logo, apostei no ketchup misto, polpa de tomate com polpa de beterraba”, detalha.Além das duas patentes depositadas como docente do Ifal, Danielle Martins também iniciou o processo na Universidade Federal de Campina Grande e colaborou para outro produto desenvolvido no Instituto Federal do Amapá.jpeg

O molho foi inicialmente apresentado na Mostra multidisciplinar do Campus Batalha, em 2019. Foi então submetido e aprovado no Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibit) e em 2020 apresentado no 7º Encontro de Inovação, Tecnologia e Iniciação Científica (Eitic), no Ifal. Em paralelo, passou a ser acompanhado pelo Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT), para o processo de patenteamento no Inpi.

As etapas já eram conhecidas por Danielle, que em setembro de 2021 comemorou o depósito da patente de um canudo biodegradável, criado a partir de cera de abelha. Naquele caso, ela foi orientadora das alunas do curso Técnico em Agroindústria, Ingrid da Silva e Matilde Ferreira, além de novamente contar com os docentes e instalações do IFRN para elaborar uma alternativa sustentável para o alto uso de descartáveis. Veja aqui!

Após o depósito, o pedido passa por um exame formal no Inpi. Lá, um especialista na área da patente precisa ter condições de recriar/refazer/construir o objeto da patente tão somente com os documentos informados quando do depósito da patente. Caso aprovado pela instituição, será realizado o deferimento e após dois meses a concessão da carta patente.