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Ifal recebe nova técnica de laboratório do Campus Batalha
Ledja Brittes foi aluna do técnico em Química e volta à instituição para atuar na área em que se formou
O Campus Batalha ganhou nova técnica de Laboratório em Química. Ledja Brittes tomou posse nesta quarta-feira (19), na reitoria, onde foi recepcionada pelos diretores de unidade e ensino, Marcos Serafim e Magno Abreu, respectivamente.
Acompanhado da gestão sistêmica, o reitor Carlos Guedes ouviu a história de uma egressa do Campus Maceió, que volta ao Instituto Federal de Alagoas (Ifal), já com o doutorado em andamento. Na cerimônia, Ledja comentou que aprendeu a gostar de Química entre os laboratórios da instituição.
“Quando eu era estudante, aqui tudo era perfeito. Foram os melhores quatro anos da minha vida e gostava de toda a estrutura que me foi apresentada. Ao chegar à Ufal [Universidade Federal de Alagoas], o processo foi natural, pois eu já estava familiarizada com esse mundo”, ressaltou Ledja
Natural de Maceió, Ledja estava atuando como professora no Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), em Maceió. Enquanto ela manifestava a alegria de iniciar um novo ciclo em Batalha, como servidora federal, sua mãe, Maria de Lourdes Genésio, parecia um pouco dividida com a situação: “Eu prefiro a minha filha trabalhando perto de mim”, reclamou a matriarca.
Em resposta a preocupação de mãe, a diretora de Gestão de Pessoas (DGP) ressaltou as oportunidades que Ledja terá, ao entrar no Ifal. Além dela, as pró-reitoras de Desenvolvimento Institucional (PRDI), Edja Laurindo, e de Pesquisa, Pós-graduação e Inovação (PRPPI), Eunice Palmeira, comentaram que também iniciaram suas carreiras fora de suas cidades natais.
“A minha entrada no Ifal Palmeira foi um momento de mudanças. Eu já atuava como engenheira há 15 anos e no Campus Palmeira eu assumi um novo papel. Lá, eu conheci verdadeiramente a instituição e pude contribuir com ela. O importante é que você seja feliz na atividade em que esteja realizando. Cada nova atividade é um novo aprendizado”, pontuou Edja.
Eunice lembrou que, assim como Ledja, foi aluna do Campus Maceió, por isso teve que sair de sua cidade, Flexeiras, para estudar na capital. Como profissional, teve que deixar novamente a cidade em que morava para atuar em um campus que sequer ofertava cursos na área de sua formação.
“Eu fui para Palmeira, confesso que os primeiros dias foram difíceis para mim. Porque eu tinha que me adaptar com uma nova cidade. Andava meio triste, até que uma pedagoga do campus parou para conversar comigo e esclareceu o meu papel e a oportunidade que eu tinha, de retribuir com aquilo que havia recebido na instituição em que eu estudei. Além disso, eu agora estava na situação de servidora pública federal”, enfatizou Eunice.
O reitor situou a família de Ledja sobre o ambiente profissional que ela fará parte. “Sua filha, dona Maria de Lourdes, agora faz parte de uma rede com 661 unidades espalhadas por todo o país. Cada ponto desse é um IF transformando a vida das pessoas. Há locais no Amazonas, que para chegar são 14 dias de barco. Batalha fica a 3 horas de Maceió. Ela está tendo a oportunidade de entrar no serviço público em um momento extremamente difícil e poderá contribuir para a transformação de vidas, assim como teve a sua transformada, ao longo de sua formação no Ifal e na Ufal”, comentou Guedes.