Você está aqui: Página Inicial > Campus > Batalha > Notícias > Evento do Campus Batalha resgata história da trajetória do movimento LGBTQIA+
conteúdo

Notícias

Evento do Campus Batalha resgata história da trajetória do movimento LGBTQIA+

Live contou com membro do Grupo de Estudos em Gênero e Diversidade Sexual (GEGDS)

publicado: 09/09/2022 08h59, última modificação: 09/09/2022 08h59

Míriam Félix – estagiária de Jornalismo

Ocorreu na última terça-feira (6), de forma remota, a palestra Da vergonha ao orgulho: a trajetória do movimento LGBTQIA+ no Brasil, ministrada pelo professor do Campus Palmeira dos Índios, Roberto Idalino Barros, em evento organizado pelo Núcleo de Atendimento às Pessoas com Necessidades Específicas (Napne) do Campus Batalha.

Membro do Grupo de Estudos em Gênero e Diversidade Sexual (GEGDS), Roberto iniciou sua fala fazendo um apanhado sobre a questão da homossexualidade na história e abordou os espaços e períodos em que o homossexualismo já foi visto como doença, perversão ou distúrbios, colocando os sujeitos em situações degradantes, como o uso de choques e procedimentos cirúrgicos para “curar” os homossexuais.

O docente também relatou a respeito do início da luta e das conquistas obtidas pelas pessoas LGBTQIA+, iniciadas com a ajuda do movimento feminista, que teve como marco as manifestações de Stonewall, nos Estados Unidos ocorridas em 28 de junho de 1969, o dia ficou marcado como Dia do Orgulho LGBT. Ele ainda apontou as conquistas alcançadas no Brasil, como direito à adoção por casais homoafetivos (2015), o nome social (2016) e a criminalização da homofobia (2019).

"É de extrema importância a gente conhecer um pouco sobre a trajetória do movimento LGBTQIA+ no Brasil. As pessoas dessa geração, elas precisam entender que o mundo que elas têm hoje, que desfrutam de ‘certos privilégios’ em relação a essa questão da diversidade sexual. Isso não veio do nada, isso não caiu do céu. Isso foi um processo de luta, de enfrentamento. Pessoas foram presas, foram mortas, foram torturadas para que a gente tivesse hoje essa liberdade de dizer quem somos, de mostrar a nossa cara, de não ter vergonha. Precisamos valorizar o passado e aquelas, aqueles que vieram antes de nós”, afirmou Idalino.

*Sob supervisão de Jhonathan Pino, jornalista