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Ifal Arapiraca se destaca com medalha na primeira participação na Olimpíada Nacional de Robótica

Campus teve as duas melhores notas do estado na competição

publicado: 03/01/2023 13h48, última modificação: 03/01/2023 13h48

Camylla Klévia, estagiária de Jornalismo*

Mais uma vez o Instituto Federal de Alagoas (Ifal) se destacou em uma competição nacional. Em sua primeira participação na Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR), o Campus Arapiraca, representado obteve as duas melhores notas do estado na competição, além de conquistar uma medalha. 

A premiação com medalha foi obtida pela aluna Alanne  Karine, uma jovem de 19 anos de idade que mora na zona rural de Junqueiro e está concluindo o curso de Eletroeletrônica. Ela já havia participado de inúmeras competições e acumula muitas premiações, dentre elas, a Olimpíada Brasileira de Astronomia (OBA), a Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP), a Olimpíada Internacional Matemática Sem Fronteiras (OIMSF) e a Olimpíada Brasileira de Raciocínio Lógico (OBRL). 

Dona da maior nota da competição na modalidade teórica na OBR, além da medalha, Alanne também conseguiu se classificar para a etapa nacional, referente à modalidade prática, em São Bernardo dos Campos - SP, onde será realizado um minicurso de robótica. 

Para Alanne, esta conquista tem um gosto especial. Ao lembrar-se de todas as dificuldades de ensino que teve que enfrentar, até chegar ao Ifal, a estudante disse esperar, que assim como ela, outros alunos possam se interessar pela robótica e viver experiências como a que ela está vivendo.

 “É muito significativo para mim ser premiada em uma competição tão renomada como a OBR. Espero que essa medalha inspire outros alunos a se interessar por robótica e suas nuances e alcancem voos ainda mais colossais”, acrescentou a jovem.

Outro aluno também do Ifal Arapiraca que se destacou na competição foi o também estudante de Eletroeletrônica, Rubens José. Ele obteve a segunda melhor nota do Estado de Alagoas na OBR, mas confessa que, a princípio, não queria participar da competição, por acreditar não estar preparado o suficiente, mas foi com a ajuda e incentivo de colegas e de toda a equipe de coordenadores do Ifal que decidiu se inscrever.

“Foi a primeira vez que participei da olimpíada e fico feliz pelo meu desempenho, eu amei a proposta da OBR e essa área da robótica!! Espero em Deus, que agora em 2023 eu possa me superar e alcançar conquistas ainda maiores”, comenta Rubens, que se disse surpreso com o seu desempenho.

A professora Fernanda Cordeiro foi a responsável por coordenar e acompanhar os alunos nas duas etapas. Para ela, essa participação foi especial, tanto por ser a primeira vez que o campus participa, quanto pelos resultados obtidos: “Meu sentimento é de muita felicidade, primeiramente pelo interesse dos alunos em participar, pelo desempenho do Rubens e pela conquista da Allane”, ressaltou a professora.

Mesmo sendo a primeira participação do Campus nesta competição, os alunos ressaltaram toda a organização e empenho da coordenação, para ajudá-los na preparação. Todos os alunos interessados em participar de alguma competição recebem o apoio pedagógico necessário e orientação por meio de grupos de whatsapp e estudos coletivos, onde podem compartilhar conhecimento, esclarecer dúvidas e responder questões.

Sobre a competição

A Olimpíada Brasileira de Robótica é uma competição científica realizada anualmente, destinada a estudantes das redes pública e privada de ensino, tem como principal objetivo estimular os jovens às carreiras científico-tecnológicas e está dividida em duas modalidades, prática e teórica.

A modalidade teórica acontece nas escolas participantes e em sedes regionais onde os estudantes respondem questões de uma prova escrita preparada por uma Comissão de Professores e Pesquisadores da OBR em uma única fase para o Ensino Fundamental e em duas fases para o Ensino Médio e Técnico. Já a modalidade prática acontece através de competições Regionais e Estaduais que classificam as equipes de estudantes para uma final Nacional.

*Sob a supervisão de Jhonathan Pino, jornalista