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Professores e técnicos administrativos contribuem para vídeos informativos sobre a Covid-19

Em vídeos, profissionais ajudam a tirar dúvidas, prevenir e lidar com a doença

por Jhonathan Pino publicado: 07/04/2020 12h11, última modificação: 29/12/2020 15h23
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Médica fala sobre os riscos de contágio

Desde o último dia 18 de março o Instituto Federal de Alagoas (Ifal) vem tomando uma série de iniciativas para o controle e a prevenção da propagação do Coronavírus (Covid 19), classificado como pandemia pela Organização Mundial da Saúde. Além da suspensão das atividades acadêmicas, os servidores estão sendo orientados a trabalhar de forma remota. Somando-se a isso, o portal institucional, as redes sociais e uma página foi criada no instituto, com a intenção de informar a comunidade sobre o vírus que vem provocando o estado de alerta em todo o planeta.

Uma das ações é protagonizada pela médica do Subsistema Integrado de Atenção à Saúde do Servidor (Siass), Anna Carolina Le Campion. A profissional participou da produção de pequenos vídeos-pílula em que orienta sobre aspectos diversos da Covid 19, como os sintomas, os índices de transmissibilidade e letalidade, além de medidas preventivas da doença.

“O que esse vírus tem diferente dos demais? A alta transmissibilidade. Um paciente pode infectar 2,74 pessoas, ou seja, uma transmite para quase três pessoas, enquanto que o vírus da Influenza transmite para uma pessoa”, citou Anna Carolina, em um dos vídeos.

Ela também lembrou que apesar de a maior parte dos casos apresentar sintomas leves, muitos evoluem para uma pneumonia grave e 5% de todos os pacientes são enquadrados como casos gravíssimos, demandando de leitos na unida de terapia intensiva.

A profissional acrescenta que além de idosos, encaixam-se como públicos de risco as pessoas que têm histórico de diabetes, hipertensão, doenças cardíacas, renais, hepáticas, que tenham alguma doença imunossupressora, ou que estejam fazendo um tratamento que gere imunossupressão, como doença oncológica, radioterapia e quimioterapia.

“O que tem chamado atenção de toda a população mundial é a sua alta taxa de mortalidade, que gira em torno de 3%, que pode variar de uma taxa de 0,2% entre as crianças e os adultos jovens, mas pode chegar a 15% nos idosos, acima de 80 anos e principalmente nas pessoas que possuem comorbidades, que seriam doenças preexistentes”, detalha a médica.

Dicas de prevenção

Como o melhor remédio para toda doença é prevenção, a professora do Curso de Enfermagem do Campus Benedito Bentes, Roberta Carozo, ensina em um dos vídeos como lavar as mãos de forma adequada e evitar a propagação e transmissão do vírus.

Jorge Guedes, psiquiatraJá o psiquiatra do Siass, Jorge Guedes, lembrou que saber lidar com o sono também contribui para a manutenção da imunidade dos indivíduos, por isso ele dá dicas para o equilíbrio na decisão da hora de estar na cama; na escolha da iluminação correta e na prática de exercícios físicos.

A alimentação não poderia ser deixada de lado, por isso, em outro vídeo o nutricionista do Campus Palmeira dos Índios, Suank de Melo, aponta quais alimentos podem contribuir para melhorar a imunidade contra o Covid 19. “Os alimentos verdes, foliosos, escuros como brócolis, couves, espinafre e sim, claro, os alimentos fontes de vitamina C também, como as frutas cítricas, laranja, limão, acerola, abacaxi”, são alguns dos alimentos enumerados pelo servidor.

Saúde mental

Outra consequência da pandemia desse vírus foi o estabelecimento de políticas de distanciamento social, a nível mundial, entre os sujeitos. Uma situação que muitas vezes acarreta danos na saúde mental dos indivíduos, por isso a psicóloga do Siass, Larisse Coimbra, protagonizou alguns vídeos em que orienta à comunidade como deve agir diante das mudanças de humor, dos momentos de ansiedade e sensibilidade emocional.Larisse Coimbra orientou como lidar com as mudanças de humor durante o isolamento social.png

“O que nós podemos fazer para minimizar os efeitos negativos do isolamento social e melhorar nossa saúde mental? De modo geral, temos que ter cuidado com o excesso de informações, então não é necessário ficar o tempo inteiro olhando as notícias, que em geral, são negativas. Isso aumenta a quantidade de pensamentos catastróficos e isso gera mais ansiedade. Então devemos ser um pouco mais conscientes em relação a essas informações: o que é importante saber e as medidas preventivas e se atualizar, mas sem excessos”, salientou em um dos vídeos.

Nesse mesmo sentido, a psicóloga da reitoria, Ana Maria Leal, também dá dicas de cuidado nesse período de isolamento. Para ela, é preciso manter a mente ocupada nesse momento.

“Realize seu trabalho remoto; leia aquele livro que você nunca teve tempo para ler; estude, especialmente aquela matéria que precisava de muita calma para entender, ou faça um curso online; assista aquela série favorita, ou aquele programa ou noticiário; faça atividade física; relaxe, medite, alongue; ouça uma boa música, faça aquela seleção musical no seu pen drive ou no aplicativo”, sugeriu a servidora.

Ela lembrou que esse momento pode ser uma oportunidade para colocar em dia as coisas que ficavam de lado, como a organização do armário ou mesmo da caixa de e-mails. “Seja resiliente e busque um meio de ocupar o seu tempo da melhor maneira, mas acima de tudo ‘controle’ ou ‘evite’ a ansiedade e a preocupação constante com o coronavírus. Lembre-se que tudo vai passar e agindo assim você estará interrompendo a cadeia de contágio, e garantindo dias melhores”, aconselha a profissional.     

Conhecimentos transdisciplinares sobre a pandemia

Professor fala sobre a história das pandemiasProfessores aproveitaram o momento para tornar públicas discussões acadêmicas e novas tecnologias correlacionadas ao problema do Covid 19. O docente do Campus Marechal Deodoro, Fábio Castilho, produziu a “A História das Pandemias”; o professor do Campus Satuba, Davi Carnaúba, apresentou o desenvolvimento de uma pulseira “anticoronavirus”, e o docente do Campus Murici, Victor Andrade deu dicas multi temáticas de “O que fazer na Quarentena”.

Como forma de inclusão aos surdos, parte dessas informações foram traduzidas para a Linguagem Brasileira de Sinais (Libras), com a ajuda da intérprete do Campus Marechal Deodoro, Sheila Belo.

Os vídeos estão disponíveis no Portal e redes sociais do Ifal, Instagram, Facebook e YouTube, como também em dois canais de televisão do estado: a TVE Alagoas e a Oops, canal de TV a cabo de Arapiraca.

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