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Apresentação no Caiite 2015 revela dados e desafios da expansão do Ifal

publicado: 18/06/2015 15h23, última modificação: 19/06/2015 13h22
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Processo de expansão do Instituto Federal de Alagoas foi apresentado no Caiite.

O Instituto Federal de Alagoas (Ifal) está presente em todas as microrregiões de Alagoas com 15 campus em funcionamento. Situação alcançada após o processo de expansão iniciado em 2008, ano em que foi criada a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, composta por 38 institutos, dois Cefets, uma universidade tecnológica e o Colégio Pedro II.

Desde então, o Ifal passou a ser um grande polo de educação que engloba pesquisa, extensão, ensino, artes e esportes, proporcionando uma formação integral.

Esse cenário de crescimento da instituição foi tema de uma palestra realizada no Caiite 2015, na manhã desta quinta-feira (18), pelo pró-reitor de Ensino (Proen) do Ifal, Luiz Henrique Lemos, pela chefe do Departamento de Educação Básica, Margareth Nunes, e pelas professoras Maria do Socorro Ferreira e Glycia Mendes.

A partir do tema Desafios da expansão do Instituto Federal de Alagoas: uma nova realidade no interior do estado, os participantes tiveram a oportunidade de conhecer a estrutura do instituto alagoano e como a instituição tem atuado diante das demandas locais. Segundo dados do IBGE de 2013, Alagoas possui cerca de 21,6% de analfabetos e apenas 6,9% possuem ensino superior completo. Números extremamente negativos quando comparados à média nacional e ainda mais preocupante quando pensamos que vivemos em um mundo informatizado”, destacou o pró-reitor. “Enquanto gestores da educação, temos a obrigação de alinhar o crescimento institucional com metas que melhorem esses índices”, acrescentou.

Durante o processo de expansão do Ifal, tais dados foram considerados. Como explicou Margareth Nunes, o Governo Federal entregou aos institutos parte da missão de dinamizar o desenvolvimento do país, levando qualificação profissional a lugares longínquos. “A preocupação foi pensar no melhor para a cidade e para o estado, ouvindo a comunidade através das audiências públicas, tendo em vista proporcionar novas perspectivas para os moradores da região”, disse Nunes.

Em sua fala, ela também lembrou a expectativa da população em relação ao instituto. “Quando chegávamos ao município, as pessoas viam no Ifal uma espécie de redenção, como se a instituição viesse para resolver os problemas de evasão, de repetência e de falta de aprendizagem, ou seja, todas as situações negativas do sistema de ensino”.

Com uma história de mais de cem anos, o Ifal, resultado da união do Centro Federal de Educação Tecnológica de Alagoas (Cefet/AL) e da Escola Agrotécnica Federal de Satuba (EAFS), destaca-se na rede pública pela oferta de ensino diferenciada. No instituto, jovens entre 14 e 18 anos têm aulas com professores doutores e mestres, aprendem uma profissão, cursam o ensino médio, além de se envolverem em atividades de extensão e pesquisa. Tudo gratuito.

Entre as ofertas de ensino, estão 20 cursos técnicos e 14 de graduação (ambos presenciais), 4 cursos de graduação a distancia, além da capacitação voltada para o atendimento de demanda social. Só no ensino técnico integrado ao médio, modalidade em que o aluno cursa o ensino médio em concomitância com uma formação profissional, são 6.191 alunos matriculados.

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