Você está aqui: Página Inicial > Campus > Palmeira dos Índios > Notícias > Projeto de ensino “Oficina de Ideias” auxiliará em formas de aprendizado para o aluno
conteúdo

Notícias

Projeto de ensino “Oficina de Ideias” auxiliará em formas de aprendizado para o aluno

Interessados devem se inscrever para participar do projeto até a próxima sexta, 29

por Monique de Sá publicado: 22/03/2019 11h51, última modificação: 22/03/2019 12h56

Muitas vezes a dificuldade do estudante não está com os conteúdos em si repassados em sala de aula, mas na forma de como aprendê-los e consolidá-los. Foi após uma vasta experiência enquanto coordenadora de uma escola da rede particular de ensino e também no próprio Ifal, que a professora de Geografia, Flora Pidner, viu a necessidade de trabalhar metodologias de aprendizagem ao construir estratégias de estudos para que os alunos possam criar rotinas e hábitos que o levem a “aprender a aprender” um determinado assunto.

participantes.jpgPara isso, ela e os alunos, Vitória Emanuely Lopes e Vinícius Monteiro, ambos do 3º ano de Edificações, estão lançando nesta sexta, 22, o projeto de ensino “Oficina de Ideias: Estudar faz sentido!”. No total, são ofertadas 40 vagas destinadas a alunos dos cursos técnicos integrados. O horário dos encontros será quinta e sexta-feira, às 14h40. Os interessados podem se inscrever através deste link: http://bit.ly/oficinadeideias2019

Acreditamos que havendo uma melhoria no processo de ensino/aprendizagem e informativo dos estudantes, acarretará uma diminuição dos índices de evasão, tendo em vista que as desistências ocorrem, muitas vezes, porque o aluno, por não saber estudar ou elaborar projetos e não consegue se adaptar ao novo ambiente acadêmico mesmo possuindo potencial de aprendizagem”, explica a docente.

Os encontros semanais serão ministrados pelos três, mas a principal preocupação da professora é que eles falem entre pares: “Por mais que eu tenha o conhecimento acumulado, a experiência como docente… eu não tenho, por exemplo, a forma como eles falam entre si, então queremos agregar as duas coisas”, diz Flora.

oficina2.jpgE é aqui que entre duas peças-chave para que o projeto seja exitoso entre os jovens: os alunos Vitória e Vinícius. Segundo a garota de 16 anos, além de teóricos que estudam formas de aprendizados, os encontros serão baseados em experiências próprias e também em uma hashtag #studygram de grande uso em redes sociais como o Instagram. Atualmente, com quase 4 milhões de publicações, a tag traz posts que combinam mapas mentais, esquemas de estudo - tudo para facilitar as metodologias de aprendizagem.

Assim que chegamos no primeiro ano foi um impacto muito grande, o mundo de informações e oportunidades que é o Ifal. A gente sabe que por mais que tenhamos ótimos professores, temos que ir além da sala de aula e saber organizar horas e rotinas de estudo”, justifica Vitória.

Para Vinícius, as maiores dificuldades ao assimilar um assunto estão ligadas com a facilidade que o estudante tem com determinadas matérias: “Há alunos que são mais ligados à área de humanas e outros à área de exatas. Partindo da experiência deles e junto com esse acesso, a gente pode compartilhar o melhor que obtivermos de resultado com cada um. Uma pessoa que tem mais facilidades com exatas dá dicas de como você pode construir formas de aprender Matemática, por exemplo”.

Oficina de Ideias

O projeto nasce de observações e de percepções cotidianas de Flora no campus Palmeira e foi pensado ao longo do ano de 2018, a partir dos relatos de estudantes com dificuldades de aprendizagem ou com notas baixas e que, por isso, com baixa autoestima e muito desmotivados, por não acreditarem serem capazes de conseguir a aprovação. Em todas as conversas com os estudantes, buscou-se incentivá-los, construir horários de estudos, dar dicas de metodologias de estudos e acompanhá-los.

Depois que participei do Experiência Beta (Encontro Nacional do Cientista Beta), no Rio Grande do Sul, meu grande aprendizado é que nós vamos envelhecendo e esses alunos que chegam são sempre jovens. A linguagem, a forma de trabalho e acesso deles não é a mesma de quando éramos estudantes ou de quando comecei a dar aula. É daí que vem essa necessidade de sempre querer me atualizar”, conclui Flora.