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Metologias ativas e inclusão: projeto do Ifal Maceió prioriza turismo acessível em roteiros alagoanos

Atividade reforça que o turismo inclusivo não é apenas um dever social, mas uma celebração da diversidade humana
por Gabriela Rodrigues publicado: 21/02/2025 09h59, última modificação: 21/02/2025 10h13
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Atividade reforça que o turismo inclusivo não é apenas um dever social, mas uma celebração da diversidade humana

Promover experiências turísticas acessíveis, com novos contornos de humanidade e inovação: É com este objetivo que o projeto de extensão Metodologia Ativa na Educação Acessível e Inclusiva na Prática do Turismo, coordenado pela professora Valéria Goia Vasco Teixeira, promove entre os alunos dos cursos de Turismo e Hotelaria participação em vivências transformadoras em que, aplicando metodologias ativas, garantem a inclusão de pessoas com deficiência visual em roteiros turísticos no Estado de Alagoas.

Vivência com pessoas com deficiência visual do Colégio Cyro Acioli em JaraguáEssa iniciativa, que já se consolidou como uma prática constante no currículo dos cursos de Hotelaria e Turismo, vai além da sala de aula e é fruto, também, de atividades de pesquisa envolvendo alunos e profissionais da área. "O projeto conecta teoria e prática para dignificar a experiência de turistas com deficiência visual, oferecendo momentos de lazer e aprendizado que respeitam suas singularidades. A atividade reforça que o turismo inclusivo não é apenas um dever social, mas uma celebração da diversidade humana", explica a coordenadora.

Por meio de simulações, oficinas e visitas monitoradas, os alunos dos cursos de Turismo e Hotelaria são desafiados a compreender as barreiras enfrentadas por turistas com necessidades específicas e a criar soluções acessíveis. O objetivo é formar profissionais empáticos e capacitados com um turismo mais inclusivo, onde todos tenham o direito de desfrutar plenamente das riquezas culturais e naturais do Estado.

⁠A professora explica que o uso da metodologia ativa inclusiva se dá em três etapas. A primeira é chamada  Método Ativo Geral Inclusivo - MAGI, em que a partir de conceitos e teoria da disciplina, os alunos começam a praticar a simulação de uma experiência real, evoluindo para a segunda etapa que é Método Ativo Experimental Simulado, o MAES. Poe fim, na terceira etapa, o projeto contempla a vivência real, aplicando o Método Ativo de Prática Profissional Real, o MAPPER, que é a prática real onde os cegos são levados para um passeio guidado pelo alunos. 

As primeiras experiências práticas com metodologias ativas foram aplicadas por estudantes e profissionais que participaram de uma vivência transformadora para garantir a inclusão de pessoas com deficiência visual do Colégio Cyro Acioli em roteiros turísticos em Alagoas, incluindo o bairro do Jaraguá, em Maceió.

Alunos e profissionais trabalham o turismo acessível em AlagoasA experiência também ressalta a importância do trabalho colaborativo entre estudantes, professores e comunidades locais, mostrando que a disciplina é uma construção educativa extensionista. "Quando promovemos práticas que integram acessibilidade, estamos valorizando o que há de mais essencial no turismo e criando a equidade social ", afirma a professora Valéria Goia . "Com ações como essa, a educação em Turismo e Hotelaria se torna um potente instrumento de transformação social, reafirmando que o Turismo Inclusivo é uma jornada que todos devemos trilhar juntos", reforça a coordenadora da ação.