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Professor do Ifal Rio Largo é selecionado para capacitação no Reino Unido

por Roberta Rocha publicado: 30/09/2016 06h23, última modificação: 30/09/2016 06h23

O docente Flávio Mota, do Campus Rio Largo do Instituto Federal de Alagoas (Ifal), foi um dos 15 profissionais de alto nível da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica aprovados no programa Brasil - Reino Unido para formação de professores. A seletiva, que teve o resultado publicado na última segunda-feira (26), prevê intercâmbio de 8 semanas em universidades da Grã-Betanha ou da Irlanda do Norte para os candidatos classificados. A viagem deve ocorrer no final do mês de outubro.

O programa de mobilidade e capacitação, uma parceria do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif) com a Association of Colleges do Reino Unido (AoC), a Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação (Setec/MEC) e o Prosperity Fund do Governo Britânico (FCO), tem o objetivo de estimular ações capazes de reforçar a relação com o setor produtivo, além de contribuir com a integração entre ensino e atividade profissional.

Para concorrer, Flávio Mota, professor de informática, inscreveu um projeto focado em aproximar as atividades articuladas em sala de aula do mercado de trabalho alagoano. "A intenção é aplicar os conteúdos que estivermos estudando no campus, na prática, em órgãos públicos, pequenas empresas e outras instituições de ensino. Pode ser realizando a manutenção de computadores, cursos de informática básica, instalação de rede ou desenvolvimento de programas para atender as necessidades desses locais", explicou. 

A iniciativa já está implantada, no Ifal Rio Largo, por meio do programa Minha Comunidade. "Por enquanto, nossa atuação se restringe à realização de cursos de informática em cinco escolas municipais da região. Com o envolvimento dos professores Marlos Silva e Jailton Cardoso, e a participação de todos os bolsistas, conseguimos capacitar professores e técnicos administrativos das unidades de ensino atendidas. Foi nisso que me inspirei para submeter minha proposta", detalhou o candidato. Após a temporada no Reino Unido, a expectativa dele é de que o projeto se amplie, ganhe força e consiga alcançar outros campi do instituto.

Sobre o desafio de ter concorrido com profissionais de todo o Brasil, o professor avalia como maior dificuldade a exigência de deixar claro a ideia do projeto em apenas 500 palavras. "Eu precisava ser firme e convincente sobre a importância desse empreendimento falando muito pouco", esclareceu. Em relação à comprovação da proficiência em inglês, outro critérios do edital, Flávio Mota conseguiu a certificação por meio de exame ofertado pelo Ifal. "Já essa etapa foi bem tranquila", contou.

Para o docente, participar de uma capacitação no exterior pode contribuir com a melhoria da sua formação pessoal e profissional. A experiência, segundo ele, tem tudo para dar certo. "Estou bastante motivado porque, como estudei fora do país em dois momentos durante o doutorado, sei que vou encontrar muitas oportunidades de crescimento e aprendizagem. Espero aproveitá-las ao máximo", concluiu.

Todas as quinze propostas selecionadas pelo programa Brasil - Reino Unido receberão auxílio financeiro que inclui passagens aéreas, alojamento; refeições; visitas industriais, seguro médico, vale-transporte e bolsa de £ 840 (oitocentos e quarenta libras esterlinas) para custos adicionais.