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Extensão e doação de sangue são temas expostos no estande do Ifal na Bienal

publicado: 26/11/2015 15h52, última modificação: 26/11/2015 15h53

A tarde de quarta-feira (25), no estande do Instituto Federal de Alagoas (Ifal) na Bienal Internacional do Livro de Alagoas, foi recheada de conhecimento para o público presente. Projetos de extensão nas áreas de Matemática, Desenho e Língua Portuguesa foram expostos em formato de banner e a equipe do aplicativo Doe+, que estimula a doação de sangue e foi desenvolvido pelo campus Maceió, esteve presente no evento abordando as pessoas e explicando sobre a importância da doação de sangue.

Ernande Júnior e Niwton Barros, alunos do curso superior de Sistemas de Informação orientados pelo professor Marcílio Ferreira, ressaltam que o objetivo da ação também foi a divulgação do aplicativo, que já conta com quase mil downloads na Google Play Store. O Doe+, que pode ser baixado gratuitamente pelos que usam o sistema Android, foi lançado em outubro, durante a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, e tem como objetivo captar mais doadores de sangue a fim de suprir o estoque do Hemoal. “O Doe+ nasceu de um projeto de pesquisa, há dois anos, e hoje nós já temos planos de desenvolver o aplicativo para a plataforma IOS, ampliando nosso público de usuários”, destacou a dupla. A próxima ação do grupo será no evento Governo Presente, que acontece nos dias 27 e 28 de novembro, em Coruripe.

Extensão

A extensão desenvolvida por alunos e professores do Ifal em Coruripe também foi destaque no estande. O projeto “Jogos Digitais como instrumento motivacional para aprendizagem em matemática”, desenvolvido pelos alunos Ítalo Neves e José Elias Tavares, orientados pelo professor Enaldo Vieira, tem como objetivo motivar os alunos na aprendizagem de matemática por meio da utilização dos jogos computacionais. O bolsista Ítalo explica que o uso dos jogos registrou uma melhora na motivação, na melhora do desempenho escolar e na concentração.

O projeto foi desenvolvido com alunos do 7º e 8º ano de uma escola municipal em 2015. Os jogos usados pelos estudantes abordaram conceitos de matemática, raciocínio lógico, concentração e atenção. Ítalos Neves, que nunca tinha participado de um projeto de extensão, garante que a apresentação em público e a iniciativa foram aperfeiçoadas após as atividades.

“Croquis urbanos: percepções da cidade de Coruripe, Alagoas” é outro projeto de pesquisa bastante elogiado pelos envolvidos. Arthur Victor da Silva, Clara Elys de Almeida e Paulo Henrique da Fonseca, orientados pela professora de Desenho Vanine Borges, trabalharam com desenhos a partir de visitas a locais específicos e de povoados da cidade. “Eles tiveram um mês de aula para desenvolver as técnicas de desenho e é importante frisar que alguns dos nossos alunos não tinham habilidade com desenhos antes desse projeto”, detalhou a professora Vanine.

Questionada sobre a definição da palavra “Croquis”, ela explica que é um termo da área de Edificações e significa desenho rápido, isto é, aquele que seja finalizado em duas horas, no máximo. Os estudantes envolvidos trabalharam no sentido de desenvolver croquis, pois tinham que iniciar e terminar o desenho no local de visitação. Os desenhos elaborados pelos alunos foram levados para o estande e estavam disponíveis para avaliação dos visitantes. O próximo passo, explica Paulo Henrique da Fonseca, é a adaptação do projeto para desenhos de figuras humanas.

O projeto “No universo da leitura”, proposto pelos bolsistas Edilene Lima e Erickson Américo, foi elaborado a partir da orientação da docente de Língua Portuguesa Carla Carolina Malta. A pesquisa foi desenvolvida com 30 alunos do 9º ano de uma escola municipal e seu objetivo é estimular o contato deles com a literatura. “Realizamos oficinas literárias divididas em estudo e produção de textos, agora estamos na fase final do projeto, em que faremos a compilação dos textos produzidos pelos estudantes e também uma exposição aberta ao público”, disse a aluna.

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