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Aluna do Campus Palmeira é selecionada para participar do Parlamento Jovem Brasileiro

publicado: 14/08/2017 15h10, última modificação: 15/08/2017 09h35

Emily Stephanie de Araújo Taveiros é o nome da estudante alagoana selecionada para participar do Parlamento Jovem Brasileiro (PJB), a ser realizado entre os dias 25 e 29 de setembro, em Brasília. A aluna do Campus Palmeira dos Índios, do Instituto Federal de Alagoas (Ifal), se reunirá com outros 77 estudantes do Ensino Médio, de todo o país, para participarem de uma jornada parlamentar, na Câmara dos Deputados, como deputados jovens de 2017.

Em Brasília, Emily participará de atividades que se assemelham a criação de uma uma nova lei no Brasil, como simulará a formação de partidos, de uma mesa diretora, além da análise e debates dos projetos enviados pelos demais participantes. Todas as despesas, como passagens e acomodação, serão custeadas pelo programa, mas antes de ir ao Distrito Federal, Emily ainda terá que participar de uma preparação, à distância, entre os dias 20 de agosto e 19 de setembro.

Critério de seleção

Para que fosse a única selecionada do estado alagoano, Emily obteve nota máxima com um projeto de lei que seguiu as orientações técnicas dos Regimentos Internos da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, como a definição da ementa, o prazo de vigência e da cláusula revogatória.

Sua proposta consistiu na distribuição de uma pulseira de emergência para deficientes, idosos e gestantes em situação de risco. "Vivemos em um mundo que algumas pessoas moram sozinhas, e no caso dos deficientes, eles não conseguem ter a mesma facilidade para acionar o Samu. A pulseira iria auxiliar nesta tarefa, dando uma maior autonomia a eles", justifica Emily .

A ideia surgiu depois de sua participação em uma competição de inovação, em conjunto com outros dois colegas, Diogo Eduardo da Luz e Ariel Roque, todos do curso Técnico de Informática. Juntos, eles criaram um protótipo do equipamento.

Transformada em lei, a pulseira poderia ser distribuída para a população, de forma gratuita, em conjunto com um aplicativo. Conforme o projeto, os dados poderiam ser cadastrados pelo celular e salvos em banco de dados, aos quais o Samu teria acesso exclusivo. A pulseira poderia ser acionada com um clique, ou quando o usuário sofresse uma queda brusca, o equipamento acionaria o Samu, por meio de um código único e cuja geolocalização seria dada pelo celular. "Usei essa ideia, pois não queria que só ficasse no papel. Acho que deveria ser um projeto de lei e as pessoas deveriam ter o direito de tê-las", pontuou a aluna

Ela também relatou que sempre teve vontade de participar do Programa, mas como não tinha muito conhecimento na formulação de leis, acabou deixando para o último ano e se informando melhor, por meio de uma página do Projeto Impacto Jovem, que fornece monitoria gratuita para o PJB. Professores de Sociologia e Português também os ajudaram a pensar na proposta de lei. "Fui aprendendo aos poucos e entendendo como funcionava. No começo, fazer um projeto de lei era um bicho de sete cabeças, mas se tornou uma coisa divertida e de muita aprendizagem", disse.

Alunos do Ifal nos parlamentos jovens

Não é a primeira vez que o Ifal tem um aluno selecionado para participar de parlamentos jovens, seja a nível nacional ou internacional. Em 2014, o também aluno do Campus Palmeira, Eduardo Santana, do curso de Edificações, foi selecionado para o Programa. Em 2015, foi a vez do estudante Victor Gomes, do curso de Edificações, do campus Maceió, ficar entre os 78 melhores propostas, de 1785 projetos encaminhados por jovens de todo o país naquele ano. No seguinte, 2016, Jordanna Emilly, do curso Técnico de Informática do Campus Arapiraca,  foi uma das finalistas para o Parlamento Juvenil do Mercosul (PJM).

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