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Projeto do ProfEPT/Ifal criado no sertão brasileiro aproxima a robótica educacional das escolas

Pesquisa de autoria do mestre Bruno Amorim apresenta cartilha de orientação sobre uso da robótica em sala de aula

publicado: 01/08/2023 16h07, última modificação: 01/08/2023 16h07
Reprodução Capa e trecho da cartilha elaborada como produto educacional pelo mestre Bruno Amorim

Capa e trecho da cartilha elaborada como produto educacional pelo mestre Bruno Amorim

 . O Robôcactus trata-se de um projeto criado no sertão brasileiro com o intuito de aproximar a robótica educacional às escolas de todo o país. Trata-se de uma ferramenta agente motivador tecnológico no âmbito escolar, bem como o desenvolvimento de conceitos amplos sobre robótica, programação de computadores e Arduino e se constitui em um dos produtos educacionais  do Programa de Mestrado Profissional em Educação Profissional e Tecnológica (ProfEPT) do Instituto Federal de Alagoas (Ifal) apresentado pelo mestre Bruno Amorim Ramos no primeiro semestre de 2021.A pesquisa teve a orientação do professor-doutor Eduardo Cardoso Moraes.

Para o autor, o   uso dos aparatos teórico-metodológicos da robótica educacional e da plataforma Arduino é necessário para  ser aplicado em sala de aula, diante das dificuldades e desmotivação dos discentes no componente  de lógica de programação. Por isso foi desenvolvida durante a pesquisa,  uma metodologia que visa mitigar a dicotomia entre  a teoria e a prática, possibilitando vislumbrar a contribuir na formação do pensamento crítico e do conhecimento técnico dos discentes. Robôcactus tem o formato de uma apostila para o ensino de LP de computadores através dos conteúdos teórico-metodológicos da robótica educacional e da plataforma Arduino. 

A pesquisa foi desenvolvida  junto aos alunos do Centro Territorial de Educação Profissional de Itaparica 1 (CETEPI-I), localizado na cidade de Paulo Afonso, Bahia, a partir dos relatos dos  docentes quanto  à possibilidade de utilização da robótica. De acordo com a dissertação de Bruno Amorim, para diversificar o papel do professor em sala,  foram utilizadas duas Metodologias Ativas (MA) e a Aprendizagem Baseada em Projetos ou Problem Based Leaning (PBL) e a Sala de Aula Invertida (SAI) ou Flipped Classroom. Ocorreram duas ações de investigação do PE na instituição, sendo a primeira no ano de 2019, com um formato de oficina, e a segunda em 2020, com alterações em sua metodologia de aplicação devido à pandemia de COVID-19. O PE Robocactus foi o material didático utilizado para a oficina introdutória de robótica e desenvolvimento com a plataforma Arduino.

A aplicação da apostila foi direcionada ao segundo ano do Ensino Médio Integrado, no curso técnico em Informática, no componente curricular de Linguagem de Programação para a grade curricular do CETEPI-1. Entre os conteúdos da cartilha  estão os conceitos básicos de robótica, a partir da robótica industrial, educacional, inteligência artificial e atividade MI. Sobre a Plataforma Arduino trata-se de  uma placa de teste eletrônica na qual pode-se  prototipar robôs, testar, modificar, estender e reutilizar peças sempre que julgar necessário. Seu ambiente é dividido em duas partes, hardware que consiste em uma placa física e software e sobre a lógica das máquinas.

Leia a dissertação

 Acesse o Robôcactus

 

 

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