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Produto educacional Medgame auxilia alunos da área de Enfermagem a administrar medicamentos
Ao supervisionar estágios da área de Enfermagem, a enfermeira Marcela Araújo Galdino, do Hospital Universitário da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) percebeu a dificuldade dos estudantes em administrar medicamentos. Para ela, a aprendizagem desse conteúdo é fundamental não apenas nos estágios, mas no exercício da profissão. Essa percepção se converteu em um produto educacional prático, elaborado durante o Mestrado em Educação Profissional ofertado pelo Instituto Federal de Alagoas (Ifal), por intermédio do Campus Benedito Bentes. “Desenvolvemos o Medgame, em parceria com as docentes do componente curricular de Fundamentos em Enfermagem I do Ifal que se constitui em um jogo educativo na modalidade de jogo de tabuleiro com regras específicas e conteúdos trabalhados em sala de, durante as aulas de Administração de Medicamentos”, explicou Marcela Caldas.
O Medgame é um jogo educativo, desenvolvido na modalidade de tabuleiro com 50 casas de cores distintas que possuem cartas correspondentes a cada casa com pontuações de acordo com a complexidade das 17 questões, quatorze cartas nas cores: laranja, verde e roxa, que equivalem as seguintes pontuações: 3, 2 e 1 ponto. Além destas, têm-se quatorze cartas rosa, que apresentam curiosidades relacionadas à temática abordada, oferecendo pontos extras e o comando para o avanço de casas e 10 cartas extras amarelas, utilizadas quando o jogador para na casa que já foi respondida.
Dissertação: Jogo Educativo na Prática Pedagógica: aprendendo Administração de Medicamentos através da ludicidade
A apresentação deste produto educacional, bem como da dissertação por Marcela Cabús ocorreu no início de fevereiro deste ano. “Diante de algumas fragilidades percebidas na formação destes futuros profissionais desenvolveu-se a ideia do produto educacional. Identifiquei que os discentes chegavam aos campos de estágio com dúvidas quanto à administração de medicamentos, conteúdo fundamental não apenas nos estágios, mas no exercício da profissão, pois são procedimentos invasivos com fármacos, realizados em seres humanos” disse a mestre na dissertação.