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Cartilha digital orienta o público sobre o Arquivo Público como fonte de ensino da história afro-brasileira em Alagoas
Pesquisa é do mestre em Profept, Décio Santana que afirma ser o documento uma das ações concretas para a Lei de ações afirmativas em Alagoas
Uma cartilha, apresentada como produto educacional do mestre em Educação Profissional e Tecnológica, Décio de Santana Filho, orienta alunos e professores acerca do Arquivo Público de Alagoas (APA) como espaço não-formal de ensino da história afro-brasileira em Alagoas. O guia didático foi defendido no ano passado, pelo então mestrando do curso Profept/Ifal que tem como instituição associada, o campus Benedito Bentes.
O produto educacional é resultante da dissertação intitulada Política de ação afirmativa no Ensino Médio Integrado: ação educativa em arquivo para o ensino da História e Cultura Afro-brasileira no contexto da Lei 10.639/2003.
Décio de Santana desenvolveu a pesquisa, tendo como base as políticas afirmativas instituídas no Brasil pela Lei 10.639/2003, que estabeleceu a obrigatoriedade do ensino da História e Cultura Afro-brasileira nas escolas, públicas e privadas, de níveis fundamental e médio. Na apresentação da cartilha, o mestre explica que “com mais de 15 anos da sua promulgação, continua sendo um desafio a implementação da legislação e, por isto, o trabalho teve como objetivo apresentar a ação educativa em arquivo como estratégia para o ensino da História e Cultura Afro-brasileira no Instituto Federal de Alagoas (Ifal).
A pesquisa foi realizada no campus Marechal Deodoro e no Arquivo Público de Alagoas, sendo participantes dela, os professores de História do Ifal e os alunos do terceiro ano dos cursos técnicos em Guia de Turismo e do Técnico em Meio Ambiente, do Campus Marechal Deodoro e um representante do APA.
Durante a coleta de dados, foram utilizadas as técnicas de observação participante, análise documental e aplicação de questionários. Ao concluir o estudo, Décio Santana disse que a ação educativa é uma realidade no APA. “A instituição está aberta para recepcionar o público escolar. No seu acervo há jornais, ofícios, correspondências, livros, atestados, inventários que podem ser transformados em recursos didáticos para o ensino da História Afro-brasileira”, afirma o pesquisador Ele conclui que o estudo amplia as discussões sobre ação educativa em arquivo, apresenta a relevância da interdisciplinaridade para solucionar situações sociais concretas.Avalia também, que o trabalho contribui com as ações voltadas para concretizar a Lei 10.639/2003 no ensino médio integrado em Alagoas.
A cartilha digital, segundo o seu autor, conecta o docente de História com fontes primárias e permite realizar práticas educativas no Arquivo Público de Alagoas.A banca examinadora, constituída pelo prof. dr. Fabio Francisco de Almeida Castilho (Presidente/Orientador), pelo prof. dr. Gabriel Abílio de Lima Oliveira (IFMG), pelo prof. dr. Andre Sueldo Tavares de Lima (ProfEPT/Ifal) e pelo prof. dr. Jose Isnaldo de Lima Barbosa (Ifal)
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