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Gestão de aprendizagem, curso de cultivo do feijão e primeira patente do Ifal marcam segundo dia das experiências exitosas

publicado: 14/09/2017 10h22, última modificação: 15/09/2017 09h32
Exibir carrossel de imagens Gerônimo Vicente Projeto Aprender Fazendo, mostrado  durante as experiências exitosas

Projeto Aprender Fazendo, mostrado durante as experiências exitosas

Mais três experiências exitosas foram apresentadas na tarde desta quarta-feira (13) no 2º Conac (Congresso Acadêmico) do Ifal dentro das atividades da Pró-reitoria de Extensão. Tratam-se de ações realizadas no âmbito da instituição que resultam em benefícios em prol da sociedade, por meio de iniciativas de extensão de servidores e alunos do instituto.

A primeira experiência foi apresentada pelo professor Victor Sgarbi, do Campus Marechal Deodoro, intitulada “Aprender Fazendo: Aprendizado Baseado em Problemas no curso de Gestão Ambiental” que segundo o docente constitui-se do aprendizado centrado no aluno com abordagem de ensino mais ampla, cujos ambientes de ensino têm como pressupostos a aplicação da psicologia, pedagogia, tecnologia, práticas culturais. Segundo Sgarbi, o idealizador do projeto é o professor Renato Romero, do Campus Marechal Deodoro e que desenvolveu a ideia depois de um projeto-piloto durante intercâmbio na Finlândia. Na metodologia ativa de ensino substitui-se as aulas expositivas pela aprendizagem ativa e provoca no aluno a responsabilidade pelos seus próprios avanços na educação

Na pesquisa, que enfoca a temática educação e a proteção ambiental, são apresentadas como disciplinas, a comunicação em educação ambiental; gestão de unidade de conservação, marketing ambiental, estratégia de educação ambiental e avaliação e impactos ambientais.

O projeto é realizado na Resex (Reserva Extrativista Marinha) da Lagoa de Jequiá, no município de Jequiá, litoral sul do estado e localizado a 60 quilômetros de Maceió. O espaço ambiental é uma unidade de conservação federal categorizada como reserva extrativista e criada por decreto presidencial em 2001, ocupando uma área de 10.203 hectares e controlada pelo ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade) vinculado ao Ministério do Meio Ambiente.

A principal dificuldade, ressaltou Victor Sgarbi, foi conscientizar a população extrativista sobre a conservação da área e, por isso, o projeto Aprender Fazendo apostou na aplicação do projeto nas escolas do município com repasse aos alunos de informações por meio de palestras, exibição de vídeos, oficina de reciclagem, oportunidade em que os alunos passaram a envolver a escola na atividade de preservação. 

Cultivo do feijão

A experiência exitosa seguinte foi apresentada pelo professor Alonso Farias, do Campus Benedito Bentes e trouxe como foco o cultivo do feijão na comunidade do bairro mais populoso de Maceió com cerca de 230 mil habitantes. O projeto foi desenvolvido a partir da necessidade de geração de renda para algumas famílias sem ocupação profissional na região. Com a ajuda de um bolsista, foram repassados aos participantes, nas salas de aula da unidade de ensino e nas áreas doadas pelas usinas de cana-de-açúcar Cachoeiro do Meirim e Santa Clotilde, conhecimentos teóricos e práticos sobre o plantio do feijão. “Foram realizadas demonstrações sobre a forma correta de preparar o solo e do plantio dos grãos e promovidas palestras proferidas pelos plantadores para oferecer orientação técnica as famílias interessadas no projeto”. O curso ocorreu até agosto deste ano com carga horária de 60 horas”, destacou Alonso.

O resultado dessa iniciativa foi a participação de 415 concluintes do curso que conseguiram aumentar a produção de feijão de 83 quilos para 7553 quilos da segunda para a terceira produção.

O projeto que encerrou a tarde de quarta-feira (13) das experiências exitosas foi o denominado “Dendrômetro”, de autoriza do professor Edson Camilo, do Campus Maceió. O equipamento mede a circunferência e o diâmetro das plantas. A pesquisa se constitui da produção de um dendrômetro eletrônico mais acessível quanto ao valor financeiro. 

“O custo desse aparelho produzido no laboratório do Ifal é de R$ 75, enquanto a venda em sites especializados varia entre 475 a 1995 euros”, salientou Camilo. A invenção é o primeiro depósito de patentes do Instituto Federal de Alagoas junto ao INPI (Instituto Nacional de Propriedade Intelectual)

 

 

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