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Aluno com necessidades específicas terá assistência do Napne nos 15 câmpus

Cotas em exame de seleção também é uma ação inclusiva em discussão na instituição

por Gerônimo Vicente publicado: 30/05/2015 09h01, última modificação: 01/06/2015 09h24
Exibir carrossel de imagens Gerônimo Vicente Reunião entre coordenadores do Napne e profissionais da área de assistência estudantil

Reunião entre coordenadores do Napne e profissionais da área de assistência estudantil

A demanda ainda é pequena, mas um melhor  atendimento para o futuro já está sendo preparado para os alunos  com necessidades específicas que fazem parte do Instituto Federal de Alagoas (Ifal). Atualmente todos os 15 câmpus  já dispõem de integrantes do  Napnes (Núcleos de Atendimento às Pessoas com Necessidades Específicas). São eles os responsáveis por apoiar as ações do Departamento de Ensino no que se refere  às atividades específicas nessa área.

Os problemas ainda são muitos e entre eles,  estão,  a dificuldade dos professores em acompanhar um aluno nessa condição, a falta de estrutura adequada,  acessibilidade  na arquitetura dos câmpus e a dificuldade de adaptação dos estudantes ao projeto didático-pedagógico.Todos esses pontos foram discutidos em uma reunião, ocorrida na quarta-feira  (27-05) com  profissionais  que atuam na assistência estudantil e coordenadores dos Napnes de todos os câmpus e que teve como pauta, planejar as ações para este ano, instituir a comissão para implantação das cotas de pessoas com necessidades específicas nos exames de  seleção até 2018, identificar a demanda dos câmpus, definir a composição do Napne e discutir a elaboração  de um termo de referência de tecnologia assistiva, ou seja, equipamentos que vão auxiliar  os alunos no seu cotidiano escolar.

Segundo a coordenadora de Ações Inclusivas, Renata Pires, o  próximo passo, depois de consolidado a coordenação do núcleo nos câmpus,  será  a aquisição de uma sala própria em cada câmpus para o exercício da atividade do coordenador. A capacitação dos professores  também é uma outra importante ação a ser desenvolvida, bem como o acompanhamento da família do aluno. "É necessário, primeiro,  conhecer as dificuldades desses alunos para que possamos  definir quais são  as adaptações que vamos adotar  dos câmpus”, explicou.

A estrutura dos novos câmpus do Ifal também tem sido acompanhada pelos integrantes do Napne e  todas as obras  em execução  já dispõem  nos projetos arquitetônicos de  equipamentos básicos de acessibilidade. As unidades tradicionais (Maceió, Satuba, Palmeira dos Índios e Marechal Deodoro)  precisam ser  readaptadas para atender  aos alunos e público externo, fato esse que se constitui em mais uma intenção do Napne..

Outra preocupação, enfocada durante a reunião,   é a ausência de  profissional específico no quadro de servidores uma reivindicação dos profissionais da área estudantil. A coordenadora de Ações Inclusivas ressaltou que, já há entendimento da Procuradoria do Ifal sobre a necessidade de contratação de intérprete de Libras , de forma temporária por meio de um processo seletivo.

A parceria com instituições que atuam com pessoas com deficiência, também  é uma mais uma ação previstas pelo Napne.

-Não só o aluno com deficiência mas aqueles com superdotação devem ser atendidos pelo Napne, já  que ambos  têm necessidades específicas no processo de aprendizagem, ressaltou a coordenadora. 

A  pretensão dos integrantes que compõem o Napnes é que o núcleo possa atender os alunos durante todo horário escolar. Para a concretização desse processo, haverá capacitação de professores, técnicos-administrativos e  servidores terceirizados buscando uma melhor assistência ao corpo discente nesse aspecto.

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