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Jornalista do Ifal Satuba publica e-book sobre Etnias Indígenas Alagoanas

Pertencente à etnia Katokkin, Adriana Cirqueira elaborou material que pode ser usado em várias disciplinas do Ensino Médio
por Pedro Barros publicado: 24/08/2020 15h15, última modificação: 16/10/2023 10h59

Está disponível, no Portal eduCapes, o e-book “Etnias Indígenas Alagoanas”, produzido pela jornalista do Instituto Federal de Alagoas (Ifal) - Campus Satuba, Adriana Cirqueira Freire, pertencente à etnia Katokkin, de Alagoas, e descende da etnia Pankararu, de Pernambuco. Ricamente ilustrado, com fotografias e infográficos, a obra traz conteúdo bastante diversificado, com o intuito de servir como material de apoio para várias disciplinas do Ensino Médio.

A publicação foi oriunda do projeto de mestrado profissional da servidora, no Programa de Pós-Graduação em Educação Profissional e Tecnológica (ProfEPT), também do Ifal. A dissertação, defendida em julho, teve orientação da professora Beatriz Medeiros de Melo, doutora em sociologia pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). 

Em suas 64 páginas, o e-book traz aspectos históricos, demográficos, geográficos, sociológicos, políticos e culturais sobre as etnias indígenas que vivem no território alagoano. Ao final do livro, há sugestões de materiais para utilização em sala de aula, nas disciplinas de Artes, História, Língua Portuguesa e Sociologia.

O trabalho busca reduzir a lacuna de conteúdos sobre a temática na educação básica e nos livros didáticos. “Existe muita pesquisa na universidade sobre as etnias indígenas alagoanas, mas elas ficam restritas aos pesquisadores. Essas discussões não são travadas fora da academia, não existe divulgação científica para a sociedade, para que esses temas sejam tratados no dia-a-dia, ou na sala de aula. As pessoas não sabem o que está acontecendo, o povo que tem terra ou que não tem, como eles lidam com o preconceito, quais são suas tradições”, destacou Adriana.

A orientadora, por sua vez, convida professores/as do Ensino Médio, de dentro e fora da Rede Federal, a buscarem conteúdos que possam ser trabalhados em suas disciplinas. “Podemos, juntos, trabalhar para o (re)conhecimento dos indígenas na memória e na identidade coletivas, na memória e identidade de famílias alagoanas, na história e na cultura regionais”, conclamou Beatriz.