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Após conquistar prêmio no Paraguai, alunos do Campus Santana apresentam projeto no México

Em menos de dois anos, projeto de extensão alcançou várias conquistas

publicado: 12/06/2018 12h23, última modificação: 12/06/2018 12h38
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Jordana e Vinicius posam para foto em feira no México

Unir teoria e prática é ingrediente decisivo na receita de sucesso do processo educacional. Para além do certificado de monitor ou do auxílio financeiro que eles recebem, há resultados muito mais relevantes na vida desses alunos, como o ganho intelectual e a contribuição dada aos monitorados. Mas o que mais pesa nesse processo talvez seja a troca de experiências e conhecimentos oriunda dessa trinca entre professor, monitor e monitorados.

Desde 2016 um projeto de extensão do Campus Santana centra sua ação nesse tema, buscando avaliar os impactos do processo da monitoria na formação de sujeitos ativos na aprendizagem. Com a orientação da docente Kathia Leite, que hoje atua no Campus São Miguel dos Campos, o projeto "“O aluno monitor: o desafio de constituir sujeitos ativos na sala de aula de Língua Portuguesa” vem colhendo sucessivas premiações em eventos nacionais e internacionais. Nele, os alunos Vinicius Teodósio e Jordana Vieira, do Curso Técnico em Agropecuária, investigam como a prática da monitoria eleva o índice de aprendizagem e diminui os impactos da má qualidade na formação dos alunos oriundos do Ensino Fundamental nas escolas públicas dos municípios de Poço das Trincheiras e Santana do Ipanema. 

No ano em que foi criada, a ação conquistou a primeira colocação na 12º FENECIT, no Recife, e com a premiação veio também a participação na IX FECITEC, em agosto de 2017, na cidade de Encarnación, sudeste do Paraguai. No país vizinho os meninos fizeram história e garantiram a medalha de ouro na categoria Ciências Sociais, que elegia a a ideia mais inovadora da competição, que contou com a participação de projetos de países como Turquia, México e Peru.


Passaporte México


Quando o feito histórico dos alunos já havia alegrado toda comunidade acadêmica, mais uma surpresa tornou a trajetória ainda mais vitoriosa: o projeto recebeu credencial para participação na Expociências Zamá, realizada no centro escolar de mesmo nome, na Cidade do México, América do Norte. Em meio a um cenário de cortes, a gestão do Ifal garantiu a participação dos discentes na feira, realizada no final de maio. "Não nos restam dúvidas sobre a importância da conquista dos alunos e de quanto isso é positivo para o campus, que vive um momento de reconhecimento internacional", destacou o Diretor Gilberto Gouveia Neto.

Ao lado do coordenador de extensão, Rafael Balbino, Vinicius e Jordana receberam a atenção dos mexicanos com os resultados do projeto, além do carinho com a equipe brasileira. Durantes cinco dias, tiveram a oportunidade de conhecer um outra cultura, de trocar conhecimentos com os mexicanos e, principalmente, de levar ao conhecimento deles o consistente trabalho realizado pelo Campus Santana. "Estamos muito contentes e emocionados com a visita do Ifal, que teve uma participação extraordinária na nossa feira, com arte, cultura e ciência. Ficamos muito agradecidos com a participação  brasileira, que enriqueceu os trabalhos da nossa festa", destacou Gérman Gomes Montoya, Diretor do Centro Escolar Zamá.

Na semana passada, a turma desembarcou em terras santanenses com certificados de reconhecimento da relevância do trabalho desenvolvido, mas o maior legado é o conhecimento trocado e aprendido durante os intensos dias no México. Concluintes do Curso Técnico em Agropecuária, os alunos acabam tendo essa passagem coroada com mais esse êxito, cujo reconhecimento transpôs, novamente, os limites brasileiros.