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Campus Palmeira garante medalhas de ouro e prata na Mostra de Foguetes

Êxito dos alunos os levará até a Jornada de Foguetes na Barra do Piraí/RJ

por Monique de Sá publicado: 02/10/2018 12h04, última modificação: 02/10/2018 12h04

O Instituto Federal de Alagoas (Ifal), campus Palmeira dos Índios, garantiu duas equipes medalhistas na Mostra Brasileira de Foguetes (MOBFOG): uma de ouro e outra de prata. O feito foi alcançado após o lançamento de foguetes de garrafas PET em maio deste ano e levará a dupla Ely Lima e Mirosmar Teixeira (ambos de Eletrotécnica) a representar o campus na Jornada de Foguetes, que será realizada na Barra do Piraí/RJ.

mobfog3.jpgParticipantes do nível 4 da competição, os estudantes confeccionaram seus foguetes utilizando produtos como vinagre e bicarbonato de sódio, responsáveis pela pressão no lançamento. Com o alcance de 218 m de distância, este ano, o aluno Ely Lima superou seu próprio recorde, que no ano passado foi de 214 metros, e por isso ele já é um veterano na Jornada, afinal esta é a terceira vez em que estará no evento.

“Este ano nós já tínhamos uma noção de como seria e nos preparamos para isso. Foram surgindo os desafios: fazer a base dar certo, realizar os lançamentos. As distâncias foram aumentando até que conseguimos quebrar o recorde de 214 m. O Mirosmar já tinha uma preparação também por conta das oficinas e isso tornou o processo mais fácil”, relata Ely.

Diferentemente do seu colega, esta é a estreia de Mirosmar na Jornada e a expectativa é grande em torno da nova experiência: “será algo interessante ter contato com pessoas de outros estados e poder trocar conhecimentos e ter acesso às palestras, conhecer astronautas e especialistas na área”, diz.

mobfog.jpgEm fevereiro, ele esteve participando de uma iniciativa promovida pelo próprio Ely em parceria com alunos egressos do campus: Daniela Vieira e Vinícius Barros, sob coordenação do professor de Física, Manoel Pereira. Eles foram responsáveis rela realização da II Oficina de Foguetes, momento que oportunizou aos alunos a prática do assunto.

A teoria é muito importante, pois é quando você compreende a construção do protótipo e assuntos, como por exemplo, aerodinâmica, mas a prática é necessária para que possamos aprender com os erros e tentar consertá-los. Problemas que vão surgindo e temos que solucioná-los”, explica Mirosmar, acerca da necessidade de execução das oficinas no campus.

mobfog 2.jpgLiteralmente “pratas da casa”

190 metros. Este foi o alcance atingido no lançamento do foguete dos alunos de Eletrotécnica: Tony Rocha, Letycia Torres e Weverton Leite. Segundo o regulamento da competição, no intervalo de 211m a 174m, as equipes obtêm medalha de prata na Mostra. É o caso deles, que se preparam desde o início do ano. A equipe foi montada após surgir uma parceria entre Tony e Letycia. “No começo não tínhamos ideia do que se tratava, fomos pela curiosidade”, confessa Tony.

Mas o interesse foi tomando conta da dupla e eles resolveram convidar Weverton para ser mais um integrante. “Fomos para a oficina na brincadeira, mas a gente acabou se destacando. Agora estamos focados a conseguir algo maior e melhorar a distância”, conta Weverton.

A MOBFOG é destinada aos alunos de escolas públicas e privadas. O intuito é avaliar a capacidade dos jovens de construir e lançar, o mais longe possível, foguetes feitos de garrafa PET ou de canudo de refrigerante.

Somente os participantes do nível 4 (projetos de foguetes de garrafa PET) são convidados para a Jornada. Além da distância dos protótipos, registrados em vídeo, os trabalhos também são avaliados por meio dos relatórios enviados pelos estudantes e professores à coordenação da MOBFOG.