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Alunos de Sistemas Elétricos têm trabalho aprovado em Congresso Internacional na França

Pesquisa é realizada há um ano e meio no campus e visa contribuir com métodos de ensino-aprendizagem

por Monique de Sá publicado: 14/02/2019 11h54, última modificação: 15/02/2019 09h56

O desenvolvimento de um Kit Educacional em Eletrônica de Potência do Grupo de Pesquisa em Automação e Robótica (GPAR), do Instituto Federal de Alagoas (Ifal), campus Palmeira dos Índios, levou os alunos de Sistemas Elétricos, Robson Lisboa e Victor Henrique Ferro, sob a orientação do professor Gregory Almeida, a terem um trabalho aprovado no 13º Congresso Internacional em Eletrônica de Potência e Sistemas de Acionamento (IEEE), que será realizado na cidade de Toulouse, na França, entre os dias 9 e 12 de julho deste ano.

A pesquisa intitulada “PELE 4.0 – Power Electronics Experiments: Towards Laboraratory Tools for Teaching-Learning Improvement (em português: Experimentos em Eletrônica de Potência - Rumo a Ferramentas de Laboratório para Melhoria do Ensino-Aprendizagem) visa associar o avanço da indústria 4.0 com um processo de ensino-aprendizagem emergente (conhecido como educação 4.0).

robson e victor.jpg“Com o celular, o aluno poderá fazer uma visualização e interagir com a tecnologia. Por exemplo, se o professor está em casa montando o experimento e joga no site, o aluno pode fazer um relatório em cima dele. Queremos conectar os instrumentos e colocar na nuvem para poder acessar remotamente, sem estar no espaço físico da sala”, explica Victor, do 6º período de Sistemas.

PELE_4_0_Description.pngAssim, estudantes e docentes terão acesso a módulos baseados em Internet das Coisas, realidade aumentada, entre outras ferramentes, em que os usuários poderão utilizar tablets ou celulares para que os experimentos possam ser realizados em tempo real, tanto na hora da aula, como posteriormente, através da plataforma do PELE 4.0. “Além disso, existe também um viés para sustentabilidade, já que há uma preocupação na construção dos módulos e kits com o máximo possível de componentes provenientes de lixo eletrônico”, ressalta Gregory.

Enquanto os alunos desenvolviam a parte de hardware (física) do projeto, o estudante de Engenharia Elétrica da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), Andresso Silva, desenvolvia todo o software – parceria fundamental para realização do trabalho. A ideia é criar os kits e expandir para outras instituições. A submissão do projeto no Congresso Internacional partiu do próprio Gregory, que lançou o desafio para os alunos, sendo prontamente aceito.

projeto.jpg“Foi uma surpresa grande a aprovação do trabalho. O professor comentou em sala, lançou o desafio e nós começamos a fazer os testes. Quando vimos, o trabalho tinha sido aprovado! Agora estamos correndo para desenvolver todo restante”, diz Robson, também aluno do 6º período.

Atualmente, o curso superior de Tecnologia em Sistemas Elétricos está em fase de formação de suas últimas turmas, dando lugar ao curso de Engenharia Elétrica, por isso, para os discentes, é uma grande responsabilidade fazer parte do primeiro grupo de pesquisa de Sistemas a ter um trabalho aprovado em um Congresso Internacional.

“É importante para mostrarmos ao pessoal da Engenharia que existe um leque grande da área para eles trabalharem. Além disso, como o curso está finalizando, nós deixamos nosso legado para aqueles que ficarão”, justifica Victor, voluntário da pesquisa.

Gregory Almeida.jpgGregory ainda acrescenta que a publicação do artigo constará na base de dados do IEEE, trazendo inúmeros benefícios aos alunos e ao Instituto. “Adicionalmente, teremos acesso para tentar publicar em uma revista Qualis A1 da Capes. Isto é muito importante, pois o Ministério da Educação (MEC) leva em consideração os periódicos publicados da instituição e grupo de pesquisadores. O avanço deste trabalho com publicação efetiva abrirá novas oportunidades para os alunos, como por exemplo: mestrado acadêmico com bolsa. Já estamos nos planejando para esses próximos passos na evolução da carreira dos egressos do Ifal”, salienta.

Sua ajuda é fundamental!

Há cerca de um ano e meio a pesquisa com o Kit Educacional em Eletrônica de Potência vem sendo desenvolvida e o GPAR quer ultrapassar as fronteiras e representar Alagoas no 13º IEEE, mas para isso, eles precisam custear gastos com alimentação, passagens, hospedagem, inscrição, passaporte, algo que chegaria em torno de R$ 19.200,00 para os três membros. Se você tem interesse em ajudá-los, o grupo está fazendo uma campanha no site “Vakinha Online” para angariar fundos para a realização da viagem. Clique aqui e ajude o GPAR a concretizar este sonho!