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Campus Marechal abre 60 vagas em cursinho gratuito para Enem 2022; inscrições até terça-feira (16)

PREPARATÓRIO

Dez vagas são para estudantes do campus e 50 abertas à comunidade
por Acássia Deliê publicado: 09/08/2022 15h23, última modificação: 09/08/2022 17h11

O Instituto Federal de Alagoas (Ifal) abriu 60 vagas no Cursinho Popular Luiza Mahin, preparatório para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2022. O cursinho é um projeto de extensão e terá aulas gratuitas no Campus Marechal Deodoro, todas as quintas e sextas-feiras à noite e sábado pela manhã, a partir do dia 18 de agosto.

As inscrições podem ser feitas até terça-feira (16), na sala da Coordenação de Extensão, entregando cópia de um documento de identidade e comprovante de que concluiu ou está concluindo o Ensino Médio em escola pública.

"O cursinho é um espaço para estudantes e trabalhadores oriundos de escolas públicas que querem acessar o ensino superior" - professor Zilas Nogueira

Das 60 vagas, 10 são para alunos do Campus Marechal Deodoro e 50 são abertas à comunidade. A seleção será feita por ordem de inscrição e será formada ainda uma lista de espera caso haja desistentes. O cursinho terá aulas de Matemática, Língua Portuguesa, Física, Geografia, Química, Biologia, História, Sociologia, Filosofia, Redação e Atualidades. 

Todo o projeto foi elaborado para atender à demanda de jovens e trabalhadores da vizinhança que estão se preparando para a vida universitária. "A universidade não deve ser apenas para uma elite, para uma parcela da população que pode pagar caro por uma preparação. O cursinho é um espaço para estudantes e trabalhadores oriundos de escolas públicas que querem acessar o ensino superior", explica o coordenador do projeto, professor Zilas Nohueira.

Quem foi Luiza Mahin?

Luíza Mahin foi uma mulher negra, retirada da África para ser escravizada no Brasil no século XIX. Foi uma das líderes femininas da Revolta dos Malês, ocorrida em Salvador, no ano de 1835. Sua existência foi narrada pelo filho, o abolicionista Luiz Gama. O destino de Luíza foi incerto, mas a hipótese mais aceita entre historiadoras é que tenha sido presa e morta pelo poder imperial, devido à sua liderança no levante de escravos.

Confira a entrevista sobre o cursinho:

Estudante Antonino de Vasconcelos