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Ifal conquista medalhas de prata, bronze e menções honrosas na Olimpíada de Matemática dos Institutos Federais

Estudante de Arapiraca é a primeira a participar da segunda fase da competição com recursos táteis e auxílio para leitura e transcrição
por Elaine Rodrigues publicado: 22/05/2023 18h03, última modificação: 22/05/2023 18h03
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Estudantes viajaram para participar da segunda fase da competição em Fortaleza

Os estudantes do Instituto Federal de Alagoas (Ifal) receberam quatro medalhas e três menções honrosas na Olimpíada de Matemática dos Institutos Federais realizada nesse final de semana, em Fortaleza. O destaque foi para Jousiclécia Almeida dos Santos, discente com deficiência visual do campus Arapiraca, que recebeu a medalha de prata aplaudida de pé, em um momento de bastante emoção para os realizadores e os participantes do evento.

A conquista de Jousiclécia Almeida é um marco para a quinta edição da Olimpíada de Matemática dos Institutos Federais. A segunda fase do evento reuniu quase 400 estudantes de todas as regiões do Brasil e foi a primeira a receber discentes com deficiência. Jousiclécia foi a primeira estudante a participar com recursos táteis, auxílio para leitura e transcrição, e alcançou a melhor colocação do Ifal na olimpíada. “É uma alegria enorme, mais uma conquista para contar! Gostaria de agradecer a toda a comunidade que compõe o Ifal Campus Arapiraca, pois essa conquista não é só minha, mas sim de todos aqueles que colaboraram de forma direta e até mesmo indireta em minha vida”, contou a estudante.

Jousiclécia foi medalha de prata na competiçãoA preocupação com o atendimento a pessoas com deficiência está presente no Campus Arapiraca desde o início das atividades. Professores, técnicos administrativos e servidores terceirizados participam do Núcleo de Atendimento às Pessoas com Necessidades Especiais, o Napne, que atua diretamente na integração dos estudantes com deficiência. “O nosso fazer, seja enquanto ações de gestão, tanto administrativas como acadêmicas, sejam enquanto ações pessoais e coletivas dentro do campus, criando oportunidades de conexão entre todos (com quem possui necessidades e quem não possui), tudo isso ajuda a construir o arcabouço de iniciativas que vislumbram essa finalidade, cumprir com zelo essa missão de dar acesso, e ao mesmo tempo, condições de permanência e êxito a todos os que precisam de atendimento especializado”, explicou o diretor-geral de Arapiraca, Fábio Ribeiro.

“Ao poder testemunhar uma vitória, uma conquista institucional de uma discente que consegue transformar desempenho em sucesso, nos motivamos ainda mais a continuar fazendo esse trabalho para outros que certamente virão. Essa conquista é dela, mas na torcida, de forma tão intensa, nos colocamos ao seu lado, vibramos e nos emocionamos como se fossemos nós. Foi uma conquista merecida por ela e por cada um que fez e faz parte desse processo que continua”, completou o diretor.

Despertando talentos para a Matemática

O Ifal também comemora as medalhas de bronze de João Paulo Barbosa Nunes, do Campus Arapiraca, Maria Emily Nayla Gomes da Silva e Artur dos Anjos Santos Rodrigues, do Campus Maceió. Receberam menções honrosas os estudantes: Wendel Kauê Melo Pereira, do Campus Coruripe, Welbert da Silva Freitas Filho e Antônio Francisco Batista Filho, do Campus Maceió.

Segunda fase da competição aconteceu em FortalezaE receberam medalhas de participação os estudantes: Fellipe Gabriel Vicente Marcos, Silmara Nunes dos Santos, Rubens José Firmino (Campus Arapiraca); Matheus Henrique Pereira Santos (Campus Batalha); Bruno da Silva Bezerra e Warllisson Yarli Santos Paulino (Campus Coruripe); Ian Carlos Cidreira Tenório, Pedro Santos Bertolino Café, Maria Eduarda Andrade de Souza Mota, Carlos Daniel de Souza Lima (Campus Maceió); Daniele Alves Sodó (Campus Penedo); e Luan Augusto Rodrigues de Andrade (Campus Piranhas).

“Essa olimpíada foi criada na intenção de trazer novas ideias para a Matemática, despertar novos talentos e discutir metodologias entre os professores. É uma disputa que tem um cunho mais de participação no aprendizado do aluno do que na medalha. E a ideia discutida entre os professores do estado de Alagoas, dos campi do Ifal, é realizar a nossa própria olimpíada que servirá como um preparo para muitas outras que a gente pensa em participar”, antecipou o professor José Roberto de Lima Almeida, do Campus Arapiraca.

Segunda fase da olimpíada ocorreu em FortalezaO apoio dos professores de Matemática pode ser visto em toda a instituição, seja por treinamento especial para os participantes das olimpíadas, como é feito no Campus Maceió, seja por aulas ou mesmo o contato com os professores para orientações pontuais e o esclarecimento de dúvidas. “Desmitificando que saber matemática é um privilégio para poucos, essas olimpíadas de matemática que acontecem todo ano e em todo país é uma oportunidade para os alunos entendam que é possível aprender e entender matemática e tudo que a envolve. Muitos talentos da área das exatas têm sido revelados através destes momentos o que é um grande ganho para a sociedade e para as instituições públicas de ensino. Desejamos sempre que possível oportunizar estes momentos para nossos alunos, incentivando o ensino de qualidade e aprendizagem significativa. O Ifal tem feito isso”, conta a professora Vívia Dayana Gomes dos Santos, que coordena o curso de Matemática do Campus Maceió.

A caravana do Ifal que partiu para Fortaleza contou com 19 estudantes, a acompanhante de Jousiclécia, Maria Vanessa Santos Batista, e os professores José Roberto (Campus Arapiraca), Gilmar Teodózio Silva (Campus Maceió), Luiz Gabriel dos Santos Gomes (Campus Coruripe) e Aédson Góis (Campus Piranhas). E os motoristas Adeilton Rodrigues e Daniel Nascimento se revezaram no trajeto feito em segurança entre Alagoas e Fortaleza.

Confira o vídeo da premiação da Olimpíada de Matemática das Instituições Federais