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Pesquisa de técnico do Ifal será financiada pelo CNPq

Servidor teve projeto aprovado em edital da agência de fomento

por Roberta Rocha publicado: 07/07/2017 18h12, última modificação: 10/07/2017 13h40
Exibir carrossel de imagens Bolsistas atuaram na pesquisa sob a orientação de Altanys, em Piranhas

Bolsistas atuaram na pesquisa sob a orientação de Altanys, em Piranhas

A Chamada Universal 01/2016 do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), cujo resultado final foi divulgado no último mês de junho, contemplou um projeto oriundo do Instituto Federal de Alagoas - Ifal. Com a aprovação no edital, o técnico em agropecuária, Altanys Silva Calheiros, que também é coordenador de pós-graduação institucional, terá sua pesquisa financiada pelo CNPq com o aporte de R$ 24 mil. 

O projeto selecionado pretende realizar análises químicas em amostras de material vegetal provenientes de três experimentos já realizados por Altanys no município de Piranhas, alto sertão de Alagoas, nos anos de 2013 e 2014. Na ocasião, o profissional investigou o comportamento de diferentes culturas, como a do milho e a do feijão-caupi, além das taxas de decomposição e de liberação de nutrientes de resíduos vegetais dessas espécies e outras leguminosas utilizadas para adubação verde.

"Agora iremos quantificar os teores nutricionais desse material que tem por objetivo ser incorporado ao solo, possibilitando, assim, elevar os níveis de nutrientes, principalmente o nitrogênio. Aumentar o conteúdo de matéria orgânica no solo pode melhorar o rendimento das culturas cultivadas posteriormente nessa mesma área", explica o pesquisador. 

Segundo ele, a partir do avanço da pesquisa, será possível indicar o melhor sistema de cultivo e o melhor tipo de adubo verde a ser utilizado nas condições climáticas da região semiárida. "Quando se adota uma alternativa como a que estamos propondo na adubação, reduz-se ou abandona-se o uso de nitrogênio, que quando utilizado de forma indiscriminada pode ser agente contaminante do solo e da água de lençóis freáticos, córregos e riachos. Trazemos, portanto, uma iniciativa econômica e sustentável", acrescenta.

Doutor em Agronomia e um dos professores escalados para dar aulas no Mestrado em Tecnologias Ambientais do Ifal, essa foi a primeira vez que Altanys teve um projeto aprovado em edital de fomento externo. "A pesquisa pode ter outros desdobramentos no futuro e focar em outros municípios localizados na região semiárida do estado", adianta, entusiasmado.

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