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Inovação, economia solidária e pôsteres do Ifal no Fórum de Educação Profissional e Tecnológica

Evento acontece em Olinda até esta sexta-feira

por Anny Rochelly publicado: 27/05/2015 21h05, última modificação: 29/05/2015 13h53

A participação do Instituto Federal de Alagoas (Ifal) no Fórum Mundial de Educação Profissional e Tecnológica não se resumiu a atividades gastronômicas e culturais, mas também abrangeu conteúdo acadêmico, de inovação e economia solidária. O evento, que aconteceu até esta sexta-feira (29), em Olinda/PE, reuniu quase 40 trabalhos de alunos e servidores do Ifal na Mostra de Pôsteres, um trabalho na Mostra de Inovação e um estande na Feira da Economia Solidária.

A professora Karla Gollner Reis, do câmpus Murici, expôs seu banner no evento na tarde de quarta (27). A docente de Agroindústria, juntamente com os estudantes Clara Andressa e João Victor Laurindo, analisou o aproveitamento do soro da manteiga para a produção de iogurte e da banana verde para produção de farinha. O trabalho intitulado “Desenvolvimento e avaliação de buttermilk com farinha de banana verde” destaca o reaproveitamento de alimentos que seriam desperdiçados em produtos que fazem bem à saúde humana.

Já a bolsista Danielle Tavares, do curso de Agropecuária em Santana do Ipanema, estava no Fórum apresentando o trabalho “A construção social do mundo rural entre jovens rurais da comunidade do São Félix em Santana do Ipanema-AL”. O projeto de pesquisa vem sendo desenvolvido desde o ano passado com a orientação do professor de Sociologia Francisco Carlos. “Nosso objetivo é analisar a visão dos jovens do povoado de São Félix em relação ao êxodo rural e ao seu pertencimento à comunidade”, detalhou a aluna.

O trabalho do Ifal na Mostra de Inovação, que foi apresentado nos três dias do Fórum, foi do câmpus Palmeira dos Índios. A pesquisa teve início em 2013 com o aluno Lucas Willian sendo orientado pelo docente de Engenharia Civil, Jesimiel Pinheiro, no trabalho “Blocos de pavimentação urbana provenientes de resíduos da construção civil”. Os novos blocos preparados, de acordo com Lucas Willian, são 15% mais baratos em relação aos tradicionais e as toneladas de entulhos descartadas no meio ambiente foram reduzidas consideravelmente.

A Feira de Economia Solidária, que também acontece até o último dia do evento, foi representada pelos alunos da Educação de Jovens e Adultos (EJA) do curso técnico de artesanato do câmpus Maceió. Dez estudantes estiveram presentes no estande, que expôs peças produzidas a partir do projeto “Olhar Di Ver Cidade” e visitou cinco municípios a fim de inspirar as artesãs na produção de novas peças relacionadas à cultura local. A professora Ângela Cristina, de Biologia, explica que o projeto prevê a interdisciplinaridade e que diversos aspectos são analisados no ato da entrega das peças produzidas. “Fomos indagadas em relação à possibilidade de comercialização desses produtos, pois as pessoas se interessaram bastante em comprar nossas peças, mas informamos que aqui está apenas para exposição e um contato posterior deverá ser feito para beneficiar as nossas artesãs”, completou a professora.

Com 25 mil inscritos, o FMEPT, organizado pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco (IFPE), com apoio do Ministério da Educação (MEC), reuniu cerca de 150 instituições, entidades e associações do Brasil e do mundo.

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