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Aluna do curso de Letras (EAD) apresentará trabalho no Simpósio Mundial de Estudos da Língua Portuguesa, na Itália

por Gerônimo Vicente publicado: 02/07/2015 15h13, última modificação: 15/07/2015 10h48
Gerônimo Vicente Aluna do Ifal, Nathália Agra apresentará trabalho na Itália, durante simpósio mundial

Aluna do Ifal, Nathália Agra apresentará trabalho na Itália, durante simpósio mundial

O 5º Simpósio Mundial de Estudos sobre a Língua Portuguesa será realizado, neste ano, na cidade de Lecce, Itália, e o Instituto Federal de Alagoas estará representado pela estudante Nathália Lia Alves Agra, do curso a distância de Letras do polo de Santana do Ipanema, através da apresentação do trabalho intitulado ‘Os equívocos sobre a Noção de Gênero Textual no Discurso de Professores de Língua Portuguesa’. O evento ocorrerá de 8 a 11 de outubro e congregará estudiosos lusofônicos de todo o mundo, na Universidade de Salento, onde discutirão a divulgação, ensino e a pesquisa sobre a língua de Luís de Camões. 

Segundo Cristiano Lessa de Oliveira, coordenador do curso a distância de Letras e orientador do trabalho, o projeto de pesquisa está sendo fomentado por intermédio da Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação (PRPI) e consiste em uma apresentação oral sobre as dificuldades de professores da rede estadual de ensino em entender a noção de gênero textual. “Essa discussão teve início na década de 80 quando se iniciam, no Brasil, os estudos em Linguística Textual, que tem como objeto investigativo o texto. A pesquisa detectou essa dificuldade dos professores, que ainda associam o ensino de língua portuguesa à análise da gramática normativa”, salientou. 

Nathália Agra e o professor Cristiano Lessa de Oliveira foram recebidos na manhã desta quinta-feira (2) pelo reitor do Ifal, Sérgio Teixeira, e pela titular da Diretoria de Educação a Distância, Ana Cristina Cavalcante, ocasião em que tiveram garantido o apoio da instituição de ensino. 

Em Lecce, os representantes do Ifal têm a intenção de provocar discussão, entre estudiosos da língua portuguesa de diversas partes do mundo, sobre a dificuldade dos professores de compreender a noção de gênero, que muitas vezes é confundida com a noção de tipologia textual. O objetivo é socializar os dados brasileiros, bem como entender se essa realidade também é a mesma nas nações dos participantes do evento internacional. 

A aluna do curso de Letras explicou que há os tipos de textos, podendo ser narrativo, argumentativo, descritivo, dissertativo, expositivo, e ainda, os gêneros textuais, citando como exemplo uma carta, propaganda, editorial, reportagem, entrevista etc. ”O uso tradicional do texto insere uma relação com a análise gramatical sem, no entanto, ter como foco a questão do gênero”, ressaltou Nathália Agra. 

Para que esse problema fosse identificado, uma pesquisa envolveu professores da rede estadual de ensino no município de Santana do Ipanema, no sertão alagoano, cujos primeiros resultados apurados detectam os equívocos cometidos pelos docentes em relação à noção de gênero e tipo textual.

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